Dom Antônio Marto

Bispo de Fátima envia mensagem ao Papa: "queremos acolhê-lo aqui"

Francisco manifestou a sua intenção de presidir à peregrinação do 13 de maio de 2017, na Cova da Iria; a visita deve durar um dia

Da redação, com Agência Ecclesia

O bispo da Diocese de Leiria-Fátima, Dom Antônio Marto, pediu nesta quinta-feira, 13, ao secretário de Estado do Vaticano que transmita ao Papa seu desejo de vê-lo na Cova da Iria, em maio de 2017, no Centenário das Aparições.

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À esquerda, Dom Antonio Marto, bispo de Leiria-Fátima / Foto: Agência Eccelsia

“Peço-lhe em nome de todos os peregrinos que leve ao Santo Padre o nosso afeto, a nossa comunhão, o apoio da nossa oração, e que lhe diga que no próximo ano, em maio do próximo ano, queremos acolhê-lo aqui, de braços abertos, com todo o júbilo”, disse o bispo português, ao final da Missa da peregrinação internacional de outubro, presidida pelo cardeal Pietro Parolin.

Francisco já manifestou a sua intenção de presidir à peregrinação do 13 de maio de 2017, na Cova da Iria, admitindo que a viagem não terá mais do que um dia de duração.

“Queremos acender aqui com ele [o Papa] as velas da nossa fé, queremos rezar com ele aqui os mistérios de Cristo, recitando o Rosário, queremos cantar com ele o magnificat da misericórdia, que é o tema do seu pontificado, aquela misericórdia que Nossa Senhora anunciou aqui para toda a humanidade”, acrescentou Dom Antônio Marto.

A tradicional procissão das velas acontece na celebração da vigília [dia 12] das peregrinações internacionais na Cova da Iria, após a recitação do Rosário, na Capelinha das Aparições.

O bispo de Leiria-Fátima afirmou que a presença do cardeal Pietro Parolin, “colaborador direto e mais próximo” do Papa, ajudou a encerrar com “chave de ouro” o ciclo de peregrinações internacionais do 99º aniversário das Aparições.

As celebrações de 12 e 13 de outubro constituíram a última peregrinação internacional antes do “grande ano jubilar centenário” de 2017.

Dom Antônio Marto considerou que o cardeal Parolin foi a Fátima não só como “secretário de Estado do Santo Padre” mas também como “peregrino”, deixando “uma grande e bela mensagem”, convidando todos a estar “junto de todas as cruzes de sofrimento”, de “todas as dores” do mundo.

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