A sala de imprensa da Santa Sé divulgou nesta terça-feira, 8, a mensagem do Papa Bento XVI para o 21º Dia Mundial do Doente, celebrado em 11 de fevereiro. O Santo Padre recorreu à figura do Bom Samaritano para lembrar o que o Senhor quer de seus filhos: que saibam cuidar uns dos outros, com especial atenção aos que mais necessitam.
Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Mensagem do Papa para Dia Mundial do Doente 2013
“Trata-se, por conseguinte, de auferir do amor infinito de Deus, através de um intenso relacionamento com Ele na oração, a força para viver diariamente uma solicitude concreta, como o Bom Samaritano, por quem está ferido no corpo e no espírito, por quem pede ajuda, ainda que desconhecido e sem recursos”.
Essa atitude, segundo o Pontífice, não é só para os agentes de pastorais, mas também para o próprio doente, que pode viver a sua condição em uma perspectiva de fé.
Sobre o significado da data, Bento XVI recordou as palavras do então Papa João Paulo II, hoje beato, quando institui a data, em 1992: “um momento forte de oração, de partilha, de oferta do sofrimento pelo bem da Igreja e de apelo dirigido a todos para reconhecerem na face do irmão enfermo a Santa Face de Cristo que, sofrendo, morrendo e ressuscitando, operou a salvação da humanidade” (João Paulo II, Carta de instituição do Dia Mundial do Doente, 13 de Maio de 1992, 3).
O Santo Padre não deixou de citar o Ano da Fé, em curso desde outubro passado até novembro deste ano. Ele afirmou que esta é uma ocasião propícia para intensificar o serviço da caridade nas comunidades eclesiais, de modo que cada pessoa possa também ser um bom samaritano para o outro.
E para mostrar gestos concretos desta ação solidária, Bento XVI citou o exemplo de algumas figuras, em meio a várias outras na história da Igreja, que ajudaram as pessoas doentes a valorizar o sofrimento no plano humano e espiritual: Santa Teresa do Menino Jesus e da Santa Face, Venerável Luís Novarese, Raul Follereau, Beata Teresa de Calcutá, Santa Ana Schäffer, de Mindelstetten e a Bem-aventurada Virgem Maria.
Por fim, o Papa agradeceu a todos os envolvidos nos cuidados com os doentes, como as instituições sanitárias católicas, a sociedade civil e comunidades cristãs e encorajou-os a persistirem nesse trabalho. “Possa crescer em todos a consciência de que, «ao aceitar amorosa e generosamente toda a vida humana, sobretudo se frágil e doente, a Igreja vive hoje um momento fundamental da sua missão” (João Paulo II, Exort. ap. pós-sinodal Christifideles laici, 38)”.