Sala Paulo VI

Papa assiste apresentação da Orquestra do Principado de Astúrias

A Orquestra Sinfônica do Principado de Astúrias ofereceu ao Papa Bento XVI um concerto no sábado, 26, na Sala Paulo VI, no Vaticano, local onde geralmente acontece este tipo de evento.

O Pontífice definiu a apresentação como uma "viagem interior", guiada pela música, através do folclore, sentimentos e coração da terra espanhola. Um conjunto de sentimentos é transmitido através das execuções musicais, entre os quais o religioso emerge constantemente.

"São as maravilhas que opera a música, essa linguagem universal que nos permite superar toda a barreira e entrar no mundo do outro, de uma nação, cultura, e nos permite também dirigir a mente e o coração, de elevarmo-nos ao mundo de Deus", citou o Pontífice.

O repertório, predominantemente espanhol, foi escolhido pela Santa Sé. Farão parte do repertório "Dom Juan", de Strauus, "El Sombrero de tres picos", de M. Falla e uma peça de Albéniz, além de "Capricho Español" de Rimsky-Korsakov.

Embora possa parecer que seu corpo seja formado apenas por espanhóis, a Orquestra do Principado de Astúrias é composto por 80 professores de diferentes países da União Européia, Rússia, Estados Unidos, América Latina e Ásia.

O grupo se reúne diariamente para os ensaios da apresentação e, segundo o diretor da Orquestra, Maximinano Valdéz, "há um grande entusiasmo misturado a um pouco de medo sobre o que esta apresentação vai representar".

Valdéz lembra ainda que, quando era estudante no Conservatório de Santa Cecília, em Roma, assistiu a várias apresentações deste gênero que aconteceram na Sala Paulo VI.

Grandes mestres da música como Riccardo Muti e Leonard Bernstein, além de Andrea Bocelli e as orquestras mais importantes do mundo, também já se apresentaram aos pontífices João Paulo II e Bento XVI nesta sala.

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