Angelus

Cristo é uma luz que se revela aos humildes, afirma o Papa

Neste domingo, 6, Festa da Epifania do Senhor, após a missa que presidiu pela manhã na Basílica Vaticana, o Santo Padre, conduziu – da janela de seus aposentos, a oração mariana do Angelus.

Em suas primeiras palavras, o Santo Padre pediu desculpas aos milhares de fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro, pelos quinze minutos de inabitual atraso, ocorrido em função da missa da Solenidade da Epifania do Senhor, que conclui-se pouco antes do meio-dia.

O Pontífice dirigiu seus cordiais votos de paz, com uma recordação especial na oração às numerosas Igrejas Orientais que, segundo o calendário Juliano, celebram o Natal, enquanto outros celebram a Epifania.

“Esta pequena diferença, que faz sobrepor os dois momentos, ressalta que aquele Menino, nascido na humildade da gruta de Belém, é a luz do mundo, que orienta o caminho de todos os povos. É uma luz que se revela aos humildes", observou o Papa

Bento XVI ressaltou que a luz de Cristo é tão límpida e forte que torna inteligível tanto a linguagem do cosmo, quanto das Escrituras. Como os Magos, todos aqueles que estão abertos à verdade, podem reconhecer essa luz e contemplar o Salvador do mundo.

O Papa dirigiu-se em várias línguas aos diversos grupos de fiéis e peregrinos presentes, com uma saudação especial à associação Famílias Livres Associadas da Europa, que realizaram o cortejo histórico-folclorista, inspirado este ano nas tradições da cidade de Arezzo, situada na região italiana da Toscana.

Por fim, o Santo Padre encerrou a oração concedendo a todos a sua Bênção apostólica.

 

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