Relatos de violência na capital do país começaram após as eleições de 30 de julho
Da redação, com ONU
Uma onde de violência atingiu a capital do Zimbábue, Harare, após as eleições de 30 de julho ― as primeiras desde a renúncia de Robert Mugabe, que deixou o cargo, que ocupou 40 anos, em meio a escândalos de corrupção e abusos. A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu nesta quarta-feira, 1, que os líderes do país não apoiem quaisquer formas de violência.
A imprensa internacional apontou a morte de três pessoas até o momento após confrontos com as tropas enviadas para conter os manifestantes. Em nota publicada pelo porta-voz da ONU, António Guterres recorda “os compromissos assumidos pelas várias partes no Código de Conduta para assegurar um processo eleitoral pacífico e ordeiro.”
O chefe da ONU pede que “os líderes políticos e a população exerçam moderação e rejeitem qualquer forma de violência enquanto aguardam o anúncio dos resultados eleitorais.”
Guterres apela ainda aos líderes políticos e candidatos que resolvam qualquer disputa por meios pacíficos e de acordo com a lei. Agências de notícias informaram que o centro da cidade estava calmo. O anúncio dos resultados eram esperados durante a noite.
Desenvolvimento
O secretário-geral acredita que essas eleições “marcam um importante passo no desenvolvimento democrático do Zimbábue” e ressalta “o espírito pacífico e democrático, que foi elogiado pelos observadores nacionais e internacionais, durante a votação”.
No final, ele destaca o compromisso do povo do país em aprofundar a democracia e o foco renovado no desenvolvimento da nação.