O Arcebispo de Bukavu, Dom François-Xavier Maroy Rusengo, regressou nesta quarta-feira, 7, à República Democrática do Congo, abandonando os trabalhos do Sínodo, ao ser informado sobre a violência que está se abatendo sobre sua diocese.
O próprio Dom François anunciou aos padres sinodais, na noite de terça-feira, que devia partir rapidamente, porque as comunidades católicas estavam sendo atacadas por "inimigos da paz".
O arcebispo contou que uma das paróquias foi incendiada na última sexta-feira, 2, e que os sacerdotes foram agredidos. "Alguns foram capturados por homens uniformizados que pediram um resgate altíssimo, que tivemos que pagar para poupar-lhes a vida. Ameaçaram massacrá-los; querem calar a Igreja, única voz deste povo aterrorizado, humilhado, explorado e dominado".
"A reconciliação não se pode limitar simplesmente à harmonia das relações interpessoais, mas deve inevitavelmente considerar as causas profundas da crise: os interesses e os recursos naturais do país, que devem ser administrados na transparência, na equidade, para o bem de todos. Justamente eles – os recursos naturais – são a causa da violência", destacou.
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