O comandante rebelde capturado é Nilson Albín Terá Ferreira, conhecido como Tulio, segundo cabeça da frente de guerra no Norte do Exército de Libertação Nacional (ELN).
"Este bandido tinha 13 ordens de captura e foi condenado a 40 anos de prisão em junho de 2007 […] pelo sequestro e posterior assassinato de um conhecido criador de gado", disse Santos durante uma cerimônia de governo.
"Quero ressaltar este fato e agradecer ao presidente (Hugo) Chávez e às autoridades venezuelanas por esta colaboração crescente que estamos tendo em todas as frentes, incluindo, como aqui se demonstra, a frente da segurança", disse o presidente colombiano.
Em novembro, a Venezuela deportou para Bogotá outros dois integrantes do ELN e um outro das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Por anos, o presidente venezuelano foi acusado de ter relações com as Farc e com o ELN, assim como de permitir que dirigentes desses dois grupos, considerados organizações terroristas pelos Estados Unidos e pela União Europeia, se refugiassem em seu país.
O ex-presidente colombiano, Alvaro Uribe, antes de entregar o poder a Santos no último 7 de agosto, acusou o governo da Venezuela de permitir que importantes líderes guerrilheiros permaneçam em seu país para fugir da ofensiva militar na Colômbia.
Essa acusação fez com que Chávez rompesse relações diplomáticas com a Colômbia, mas com a chegada de Santos os laços entre os dois países foram restabelecidos.
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