REPORTAGEM ESPECIAL

Veja a primeira reportagem dedicada ao Diácono João Luiz Pozzobon

O Canção Nova Notícias exibe, a partir dessa terça-feira, 29, uma série de quatro reportagens especiais dedicadas ao Diácono João Luiz Pozzobon, o mais novo venerável da Igreja. Nossa equipe foi ao Rio Grande do Sul, na região da ‘Quarta Colônia’, e mostra as origens deste candidato aos altares.

Reportagem de Emerson Tersigni e Messias Junqueira

12 de dezembro de 1904 nascia nesta data um homem virtuoso, João Luiz Pozzobon.

Brasileiro, gente como a gente, referência quando o assunto é fazer a vontade de Deus e inspirar, mesmo 40 anos após sua morte uma geração inteira. 

“O seu João Pozzobon nasceu na localidade chamada de Ribeirão. Ele é de avós, os seus pais são brasileiros, mas ele tem uma descendência de imigrantes italianos que vieram para essa região e com isso também toda aquela tradição vivida, da fé católica, das práticas das orações, como também do próprio terço, que fazem parte de toda a sua história de vida”, contou a historiadora, Maria Medianeira Padoin.

O repicar dos sinos anuncia: ‘Estamos no berço da fé de um venerável da Igreja’. João Pozzobon foi batizado, crismado e recebeu a primeira eucaristia nesta capela dedicada a São Pedro. Além disso, se casou com Teresa, sua primeira esposa, com quem teve dois filhos, além de ter feito aqui também sua primeira confissão, lugar especial e significativo, uma vez que nesta capela dedicada ao pescador de homens foi impulsionado para evangelizar o povo de Deus.

“Então ele passava o dia inteiro aqui, almoçava ali numa vizinha, o café da tarde era ali na na casa da minha mãe e no final do dia ele fazia uma celebração muito bonita”, disse a moradora do Distrito de Ribeirão de S. J., Polêsine(RS), Gelsa Roratto. 

Pia batismal, confessionário, genuflexório. Contemplar cada detalhe presente nesta igreja é perceber que todos nós podemos fazer uma experiência com o sagrado. 

Do distrito de Ribeirão, seguimos até a casa onde João viveu sua infância e adolescência, à frente da residência, um morro que também carrega história e significado. “E tem algumas das passagens de reflexão dele lá quando ele era bem jovem, o encontro dele com Deus dizendo que ele sentia uma saudade muito profunda, e desse encontro de estar próximo, de fazer alguma coisa, para sempre realizar essa vontade de Deus”, retomou a historiadora.

“Eles falavam dialeto vêneto. ‘Eh, Joãozinho está vindo’. Aí a gente já se preparava pro dia seguinte. A gente ia ter uma uma aula de manhã, a gente ia e de tarde, não teria roça. Por quê? Porque a gente ia passear com o João, mas naquele dia a gente tinha mais um um item na pasta que eram as pétalas de rosa. O João, ele ia entrar naquela porta, ia trazer a Mãe Três Vezes Admirável no ombro e a malinha dele e nós levantávamos para dar as boas-vindas a ele, jogando as pétalas. Todas as crianças jogavam as pétalas no João Pozzobon”, relembrou a voluntária na Causa de João Pozzobon, Anadete Buriol.

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