Bispos denunciam:

"Tráfico de pessoas é o terceiro crime mais rentável do planeta"

No primeiro dia de trabalho dos participantes do seminário organizado pela seção Mobilidade Humana do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM), que começou nesta terça-feira, ficou evidenciado que depois do tráfico de drogas e o tráfico de armas, o tráfico de pessoas se tornou o terceiro crime mais rentável do planeta, com o agravante que nesse caso quem é protagonista é a própria vítima.

Segundo o Protocolo que os países-membros da ONU assinaram sobre essa espinhosa questão, incorre nesse delito "quem quer que atraia a si, transfira ou acolha uma pessoa com o objetivo de explorá-la".

Com esse seminário, a Igreja pretende entre outras coisas, contribuir para a formação de agentes pastorais que atuem segundo três diretrizes: prevenção, solução e atenção às vítimas.

Num documento preparatório, o CELAM ressaltou que o tráfico de seres humanos é um fenômeno muito antigo, que somente nas últimas décadas tem se tornado de interesse público.

Praticamente nos encontramos diante de um problema antigo com um nome novo, diante de um autêntico flagelo conhecido como a escravidão do Século XXI.

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