Trabalhadores em Zurique e Genebra, na Suíça, têm o salário líquido mais alto do mundo, mostra um estudo feito pelo grupo bancário UBS, enquanto aqueles em Mumbai, na Índia, têm o mais baixo.
Mas as cidades suíças também estão entre as cinco mais caras do mundo, de acordo com o versão de 2009 do estudo "Preços e Salários", feito pelo banco em todo o mundo.
"Com seus salários brutos extremamente altos e com impostos relativamente baixos, a Suíça é um país bastante amigável aos seus trabalhadores".
"Nenhuma outra cidade permite que eles levem para casa mais salário ao final do mês do que Zurique e Genebra."
O estudo, publicado a cada três anos, compara o salário e o poder aquisitivo dos trabalhadores em 73 cidades ao redor do mundo, destacando amplas discrepâncias entre os rendimentos de diferentes regiões, e inclusive dentro do mesmo país.
As maiores desigualdades foram encontradas na Ásia, informou o estudo: Tóquio está entre as cinco cidades mais caras do mundo, enquanto capitais de países em desenvolvimento como Malásia, Filipinas e Índia estão todas no pé da lista.
Oslo foi neste ano a cidade mais cara, com base em uma lista de 122 bens e serviços padronizados. Em seguida vêm Zurique, Copenhague, Genebra, Tóquio e Nova York.
Quando os preços de aluguel são considerados, Nova York sobe para o primeiro lugar.
Entre os lugares mais baratos para se viver estão Kuala Lumpur, na Malásia, Manila, em Filipinas, e Délhi e Mumbai, na Índia.
Mas a média dos trabalhadores em muitas dessas cidades, assim como em Jacarta e Nairóbi, recebe os menores salários do mundo, numa faixa entre 11 e 15 por cento do poder aquisitivo de um salário em Zurique.
"Um trabalhador de salário médio em Zurique e Nova York pode comprar um iPod nano da Apple após nove horas de trabalho. Do outro lado do espectro, trabalhadores em Mumbai precisam trabalhar 9 horas por dia durante 20 dias, quase o equivalente a um mês de salário", informou o estudo.
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