Terra Santa

Representante da Santa Sé em Israel fala da relação dos estados

O novo embaixador de Israel junto à Santa Sé, Mordecahy Lewy, fez votos ontem à noite de que as relações entre a Santa Sé e o Estado judeu possam "atingir a dimensão histórica que merecem".

"Se houve justiça nos eventos históricos ou na intervenção de Deus, esta se manifestou na fundação de um Estado para a nação judaica perseguida durante os séculos", disse o diplomata durante uma recepção em sua residência por ocasião da comemoração dos 60 anos do nascimento de Israel.

"Creio que o Santo Padre tenha expressado este pensamento de modo extraordinário e muito apreciado por Jerusalém no seu discurso pronunciado na semana passada por ocasião da apresentação das minhas cartas credenciais", acrescentou o diplomata, citando uma passagem na qual Bento XVI expressara gratidão a Deus, pois "as aspirações do povo judaico a uma casa na terra de seus pais se realizaram".

Entre os convidados presentes na recepção estavam o secretário da Conferência Episcopal Italiana, Dom Giuseppe Betori, o presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Cardeal Walter Kasper, o subsecretário das Relações com os Estados, Mons. Pietro Parolin, o rabino emérito de Roma Elio Toaff e numerosos embaixadores junto à Santa Sé.

No seu discurso, o embaixador Lewy recordou que "ser uma Terra Santa", e não somente para um só credo, mas para três, é muitas vezes um ônus: "Israel é um Estado no qual, às vezes, se aprende a conviver com problemas que continuam sem solução".

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