Ano da Misericórdia

Relíquias de Padre Pio chegam a Roma em 3 de fevereiro

Dom Rino informou como será a veneração às relíquias de Padre Pio, no Ano da Misericórdia, e comentou o envio dos missionários da misericórdia

Jéssica Marçal

Da Redação, com Boletim da Santa Sé

Padre Pio, canonizado no dia 16 de junho de 2002 / Foto: Rádio Vaticano

Padre Pio, canonizado no dia 16 de junho de 2002 / Foto: Rádio Vaticano

As relíquias de São Padre Pio de Pietrelcina e de São Leopoldo Mandić chegarão a Roma no próximo dia 3 de fevereiro para veneração dos fiéis por ocasião do Jubileu da Misericórdia. A informação foi anunciada nesta sexta-feira, 29, pelo Vaticano, em coletiva de imprensa sobre o translado das relíquias e sobre o envio dos Missionários da Misericórdia.

Padre Pio e São Leopoldo são conhecidos por sua vida a serviço da misericórdia de Deus e, assim sendo, o Papa Francisco quis que suas relíquias fossem expostas para veneração em Roma nesse Ano Jubilar, pedido atendido. “Este evento permitirá a milhares de peregrinos exprimir sua devoção aos dois santos e encontrar uma vez mais o consolo na sua intercessão”, afirmou o presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella, em coletiva nesta manhã.

Organização das relíquias

ano-misericordia-noticiasChegando a Roma no dia 3, as relíquias serão colocadas na Igreja de São Leopoldo fora dos Muros, que estará aberta aos fiéis a partir das 15h para uma celebração de acolhida. As relíquias lá permanecerão até as 20h30 do dia seguinte para celebrações reservadas à família franciscana.

Na noite do dia 4 de fevereiro, haverá uma vigília de oração na Igreja jubilar de São Salvador em Lauro a partir das 22h, momento que vai até o dia 5 com várias celebrações até a Eucaristia, às 14h, presidida por Dom Michele Castoro, arcebispo de Manfredonia-Vieste, em San Giovanni Rotondo.

Às 16h, a procissão com as relíquias atravessará toda a Via da Conciliação até a Basílica de São Pedro, onde elas ficarão expostas para veneração dos fiéis no altar da Confissão até a manhã do dia 11 de fevereiro.

Dom Rino ressalta que no dia 10, Quarta-Feira de Cinzas, a Basílica Vaticana ficará fechada para a catequese do Papa Francisco e à tarde haverá a Missa de início da Quaresma. Por esses motivos, quem desejar venerar as relíquias é convidado a ir nos dias anteriores.

Missionários da Misericórdia

Na Quarta-Feira de Cinzas, o Papa Francisco vai enviar os Missionários da Misericórdia. Trata-se de um sinal de solicitude da Igreja para com o povo de Deus, para que entre na riqueza deste mistério tão fundamental para a fé, conforme indica a Bula de instituição do Jubileu da Misericórdia.

Esses missionários são padres a quem o Papa concederá autorização para perdoar pecados reservados à Sé Apostólica. “Serão, sobretudo, sinal vivo de como o Pai acolhe quantos estão em busca do seu perdão. Serão missionários da misericórdia porque se farão artífices junto a todos de um encontro cheio de misericórdia, fonte de libertação, rico de responsabilidade para superar os obstáculos e retomar a vida nova do Batismo”, informou Dom Rino.

Serão mais de 1000 missionários da misericórdia provenientes de todos os continentes, inclusive de países distantes, como Líbano, Coreia do Sul, China, Tanzânia, Emirados Árabes, Israel. Haverá também sacerdotes de rito oriental.

Presentes em Roma, serão 700 missionários, que se encontrarão com o Papa no dia 9 de fevereiro. No dia seguinte, somente eles concelebrarão com o Papa, na Missa de Quarta-Feira de Cinzas, ocasião em que serão enviados.

Dados sobre o Ano da Misericórdia

Já participaram dos eventos jubilares no Vaticano 1.392.000 pessoas. 40% é do exterior, em especial de língua espanhola e francesa.

Como exemplo de países que já enviaram peregrinos, estão Bangladesh, Hong Kong, Coreia, Quênia, Moçambique, El Salvador, Nova Zelândia, Argentina, México, Ilhas Fiji, Rússia, Bileorrúsia, Sri Lanka e Kuwait.

Dom Rino frisou que a quantidade e a diversidade de países presentes em Roma não é um critério para julgar o sucesso ou não do Jubileu. “Um Ano Santo da Misericórdia vai muito além dos números para tocar o coração e a mente das pessoas para ajudá-las a compreender o grande amor com o qual Deus se faz presente em sua vida cotidiana”.

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