NA GRÃ-BRETANHA

Recorde os encontros da Rainha Elizabeth II com os Papas

Sua Alteza Real a Rainha Elizabeth II, do Reino Unido e da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, morre nesta quinta-feira, 8, aos 96 anos

Da redação, com Vatican News

Encontro de Bento XVI com a rainha Elizabeth II / Foto: Reprodução Youtube

Née Elizabeth Alexandra Mary nasceu em 21 de abril de 1926, e se tornou rainha em 1952 após a morte de seu pai, o rei George. Foi a monarca reinante mais longeva do mundo — serviu como rainha da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte. A rainha Elizabeth II morreu na tarde desta quinta-feira, 8, no Castelo de Balmoral, em sua residência na Escócia, em Aberdeenshire.

A rainha Elizabeth se encontrou com quatro Papas dos cinco pontificados que acompanhou.

A monarca visitou o Vaticano pela primeira vez em 1951 como princesa Elizabeth. À época, o Papa era Pio XII. A primeira visita da rainha Elizabeth como rainha ocorreu em 5 de maio de 1961. Ela e o príncipe Philip foram recebidos em audiência pelo Papa João XXIII.

Em 1980, a rainha Elizabeth fez uma visita de estado ao Vaticano e foi recebida em audiência pelo Papa João Paulo II. Apenas dois anos depois, o Pontífice polonês fez uma visita pastoral à Grã-Bretanha.

Com a chegada do novo milênio, a Rainha Elizabeth II visitou o Vaticano mais uma vez, em outubro de 2000. Em setembro de 2010, o Papa Bento XVI visitou a Grã-Bretanha em uma Viagem Apostólica por ocasião da beatificação do cardeal John Henry Newman, ocasião em que se encontrou com a Rainha em Edimburgo.

A rainha Elizabeth II e o príncipe Philip, duque de Edimburgo, que morreu em maio de 2021, encontraram-se com o Papa Francisco no Vaticano em 2014. O encontro marcou o 100º aniversário do restabelecimento das relações diplomáticas entre o Reino Unido e a Santa Sé.

Uma vida dedicada ao próximo

O Prefeito do Dicastério do Vaticano para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, cardeal Arthur Roche, nasceu em Batley Carr, West Riding, em Yorkshire, Inglaterra. O religioso emitiu uma declaração em que disse que a falecida rainha se dedicou “incansavelmente a servir seu povo, mas também confiou isso à proteção de Deus”.

“Sua fé cristã, tantas vezes expressa nas mensagens anuais de Natal e noutros lugares, foram momentos de notável testemunho da sua fé, do Evangelho e dos valores do bem comum, da vida familiar, da paz e da concórdia entre os povos”, disse o cardeal Roche. “Seguindo a promessa que fez em sua famosa transmissão aos 21 anos de idade em 1947, ela permaneceu firme até o momento de sua morte seguindo à risca suas próprias palavras: ‘Declaro diante de todos vocês que toda a minha vida, seja longa ou curta, será dedicada a seu serviço”, finalizou.

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