Após lockdown

Reabre o museu dedicado a João Paulo I com nova iniciativa

Depois do lockdown, Museu Albino Luciani reabre com o convite a enviar pensamentos, recordações e intenções ligadas a João Paulo I

Vatican News

Reabriu na quarta-feira, 1º, o museu dedicado a João Paulo I, o “Papa sorriso”, em Canale d’Agordo, onde Albino Luciani nasceu em 17 de outubro de 1912. Para celebrar o evento, após o fechamento imposto pela pandemia, a Fundação Albino Luciani lançou a iniciativa #lucianiperme: podem ser enviadas imagens, vídeos, texto ou uma oração para os que querem pedir sua intercessão, ao endereço e-mail info@fondazionepapaluciani.com. O objetivo é compartilhar emoções e memórias relacionadas a João Paulo I. As mensagens serão postadas na página Facebook do museu.

Reabrir depois do lockdown é sinal de confiança

Loris Serafini, diretor do Museu comentou a sensibilidade particular de João Paulo I para com os pobres e os necessitados, pois recordava sempre da pobreza da sua própria família. “Este museu conta sua história a partir da sua terra. Toda sua vida foi marcada pela fé, simplicidade e pobreza em todos os cargos que recebeu”, diz o diretor, lembrando as etapas que marcaram a vida de Albino Luciani: Bispo de Vittorio Veneto, Patriarca de Veneza e finalmente Papa.

Serafini define a reabertura do museu (ao qual a casa onde ele nasceu também foi anexada desde o ano passado) após o fechamento por causa do coronavírus, um sinal de confiança no futuro: “é como ele teria desejado, porque durante toda a sua vida sempre teve grande confiança em Deus”. É também um sinal de esperança, para recomeçar e enfrentar esta fase tão particular para todos.

Gesto profético de Paulo VI

O museu dedicado a João Paulo I, é importante para conhecer de perto o homem que foi Papa por apenas 33 dias. Entre as propostas, um filme e uma imagem do momento em que Paulo VI, em 16 de setembro de 1972, durante sua visita pastoral a Veneza, colocou a estola papal sobre os ombros do então patriarca de Veneza Luciani: um gesto particular de atenção (e alguns dizem profético) para com aquele humilde pastor, que foi criado cardeal alguns meses depois.

O relógio do Papa

Outro objeto conservado no Museu é o relógio que o cardeal Luciani usava em seu pulso quando foi eleito Papa. “Era um relógio tão simples – conta Serafini – que não era automático, precisava dar corda, tanto que o Secretário de Paulo VI, Dom Pasquale Macchi, encontrando-se com o novo Papa, propôs dar-lhe o relógio de Paulo VI, que automático, e João Paulo I, com um sorriso, aceitou”.

 

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