Os primeiros sete presos políticos cubanos de um grupo de 52 que será libertado pelo governo de Cuba chegaram nesta terça-feira, 13, à Espanha para viverem como exilados graças a um acordo histórico entre Havana e a Igreja Católica.
Os sete chegaram junto com seus familiares a bordo de dois aviões que aterrissaram no aeroporto de Barajas, em Madri, com intervalo de uma hora no início da tarde, segundo as primeiras imagens da televisão.
Cuba decidiu na semana passada libertar 52 presos de consciência, numa medida aplaudida internacionalmente que faz antever uma melhora nas relações com os Estados Unidos e com a Europa, que afirmam que cobram do governo cubano o respeito aos direitos humanos.
Os dissidentes, Ricardo González Alfonso, Omar Ruiz Hernández, Antonio Villarreal Acosta, Julio César Gálvez, José Luis García Paneque, Lester González Pentón e Pablo Pacheco são parte do grupo de 20 que aceitou ir à Espanha, onde receberão ajuda inicial como refugiados.
A libertação antes de outubro de 52 opositores, de um grupo de 73 condenados em 2003 a penas entre 6 e 28 anos por se opor ao governo, é uma vitória contundente do inesperado diálogo iniciado em maio entre o governo de Cuba e a Igreja Católica.
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