A Aliança terá seu lançamento oficial marcado para o dia 24 de setembro, na vigília da visita do Papa Francisco à sede da ONU, em Nova Iorque
Da redação, com Rádio Vaticano
Um projeto elaborado por cerca de 70 prefeitos reunidos em Roma, nesta semana, propõe Aliança pelo desenvolvimento sustentável urbano do planeta. O lançamento da aliança será em Nova York, em 23 de setembro, na vigília da visita do Papa Francisco às Nações Unidas. Entre os pontos salientados no projeto: a eliminação da corrupção, o fim da pobreza e do tráfico.
A Aliança é ‘aberta, voluntária e participativa’ para promover o desenvolvimento urbano sustentável. O projeto, que procura reunir ‘todas as partes interessadas’, tem objetivos já definidos: dar fim à pobreza extrema e à fome; garantir as oportunidades iguais entre o homem e a mulher; garantir o acesso universal à saúde, à educação e aos serviços de primeira necessidade.
O empenho, registrado em documento, é de colocar um fim ao tráfico de seres humanos e a todas as formas de escravidão moderna, assim como barrar a corrupção e a impunidade que minam o desenvolvimento sustentável. Outro ponto é o convite ao uso dos sistemas energéticos diversos ao carvão, para reduzir o aquecimento global.
Na ótica do “plano comum” e do “consenso global” citados na Encíclica Laudato si do Papa Francisco, a Aliança quer ainda criar ‘novos canais’ afim de que o financiamento urbano seja sustentável e o planejamento, a longo prazo.
Forte também foi o apelo à criação de “trabalhos dignos que garantam os direitos humanos e ajudem os moradores de rua”. Ao mesmo tempo, os Estados e os governos são incitados a “potencializar as cidades para que possam cumprir os seus empenhos também graças a uma apropriada descentralização de poderes e de financiamentos”. Enfim, apela a “promover e reforçar as universidades para que se transformem em polos de inovação para o desenvolvimento sustentável”.
Os prefeitos do mundo que estavam reunidos em Roma nos últimos dias 21 e 22, junto aos representantes da ONU, aprofundaram temas como as mudanças climáticas e as formas de escravidão moderna. Saiba mais.
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