Oração

Poloneses pedem intercessão de São João Paulo II pelo fim da pandemia

Arcebispo emérito de Cracóvia encorajou os fiéis a acenderem velas nas janelas das casas, como sinal de oração comunitária

Da redação, com Vatican News

São João Paulo II/ Foto: Arquivo

À convite do cardeal Stanisław Dziwisz, os fiéis católicos poloneses se uniram em oração às 21h37 (hora local) desta quinta-feira, 2, pedindo a intercessão de São João Paulo II pelo fim da pandemia de coronavírus. “Peço a vocês, queridos irmãos e irmãs – lê-se na página do Conferência Episcopal da Polônia – que se reúnam no 15º aniversário da passagem de São João Paulo II à casa do Pai”, havia escrito o cardeal no convite, fazendo votos de que ninguém faltasse ao chamado.

O purpurado havia encorajado e pedido que fossem acendidas velas nas janelas das moradias, como sinal de oração comunitária para que “nossa oração de confiança possa subir ao Céu”. O arcebispo emérito de Cracóvia também recordou as últimas horas da vida do Papa polonês, no Vaticano, quando todos os fiéis se reuniram em vigílias de oração nas praças, igrejas e capelas ao redor do mundo, rezando “para acompanhá-lo com o seu amor e em agradecimento pelo dom de sua vida e santidade”.

Recorda desses momentos, em um contexto com “igrejas vazias e ruas desertas”. “O mundo parou como há 15 anos”, observou. E, assim, como “naquela ocasião nos sentimos órfãos, mas fomos capazes de nos fortalecermos reciprocamente e buscar consolo em Deus, que é a fonte da vida”, também hoje, diante desta pandemia que atinge a humanidade, podemos contar com a Misericórdia de Deus, que propõe entregar ao ‘Pai misericordioso, o destino do mundo e de cada pessoa”.

O cardeal Dziwisz conclui pedindo a bênção do Senhor por aqueles que trabalham duro para cuidar dos doentes e para protegerem a todos os outros do contágio. Reza a Deus pela cura daqueles que estão doentes, para que as pessoas tenham paciência em suportar a quarentena e para que os mortos cheguem à casa de Deus. E invoca a intervenção do Criador do Universo para que fortaleça “o senso de responsabilidade dos saudáveis ​em relação a si mesmos e aos outros, de modo a observarem as restrições necessárias e ajudem os necessitados”.

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