Pela primeira vez, em 16 anos, os angolanos vão, amanhã, 5, às urnas para eleger seus representantes na Assembléia Nacional. É a segunda vez que esse país tem eleições. As eleições de 2008 tem grande importância política e econômica para a Angola. As primeiras eleições, realizadas em 1992, geraram uma onda de violência que só acabou em 2002.
A emergência econômica da Angola, vinda de quase três décadas de guerra, reforçou o seu estatuto de poder regional emergente. O seu rápido e crescente aumento do abastecimento dos mercados de petróleo fez do país um ator estratégico no palco global.
Recentemente, o Quênia e Zimbábue vivenciaram tumultos relacionados às eleições. Diante dos fatos, os políticos angolanos prometem ser exemplares para o continente africano.
Com os preços do petróleo em alta crescente, reforçando a economia da Angola, as apostas são extremamente altas. Esta é uma jovem democracia enfrentando os desafios de consolidar o processo democrático que se tornam mais complicados com a influência do rápido crescimento relacionado com o petróleo. Cairá sobre o novo parlamento a responsabilidade de garantir que as pobres condições sociais e as altas taxas de pobreza venham a ser tratadas e resolvidas com mais eficácia.
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