A peregrinação dos Bispos da Europa e Estados Unidos em territórios palestinos, em Israel, tem como meta passar por Jerusalém, Belém e Gaza.
Nesta quarta-feira, dando continuidade à missão, a Comissão do Episcopado da comunidade européia e bispos norte-americanos estiveram em Nazaré. O centro da visita é refletir sobre a situação da família que, no atual contexto político, tem se dilacerado. Nesta visita, o patriarca Latino de Jerusalém, Michel Sabbah, também trouxe a sua contribuição:
.: Mais informações com a correspondente em Israel,
Lurdinha Nunes
"Temos respondido ao convite dos bispos europeus e norte-americanos para poder refletir sobre a história da Igreja, sobre o presente e sobre o futuro dos cristãos na Terra Santa. Trata-se de uma maneira de manifestar a solidariedade das Igrejas do mundo à Igreja-mãe de Jerusalém. Esperamos que se possa chegar, através dos fatos, a um certo método de ação para resultar e garantir a presença cristã, apesar de pequeno o número, e que se reduz ainda mais, devido à instabilidade geral existente dentro dos territórios palestinos, em Belém, e em particular, em Jerusalém.
Esta é uma situação comum, que encoraja e que delineia um futuro mais calro, ainda que seja adquirido por longo tempo sobre as dificuldades atuais. Somos muito gratos aos bispos que estão empenhados a estar aqui para passar esta semana conosco. Tiveram, assim, a ocasião de visitar as diversas comunidades eclesiais; também participaram de encontros oficiais com o primeiro-ministro israelita e com o presidente palestino. Encontros estes que permitiram também afrontar e discutir sobre a situação geral sobre a instabilidade política da área, mas sobretudo, puderam discutir sobre a possibilidade de chegar a uma situação de paz.
Aproxima-se também a aprovação da resolução de alguns problemas concretos da vida cotidiana da Igreja, como as dificuldades do movimento, seja dos fiéis como dos próprios pastores. Aqui estão, de fato, os religiosos, sobretudo aqueles que têm documentos palestinos, que são impossibilitados de agir e não reconhecem a resolução de suas tarefas e deveres religiosos. Outro ponto fundamental que discutimos com atenção é sobre a reunificação das famílias.
Há aqui, de fato, famílias compostas, talvez, por esposo israelita e esposa palestina ou ainda, de cidadania estrangeira, mas uma lei israelita impede que estas famílias vivam juntas. Fala-se de 17 mil casos, dos quais cerca de 12% é representado por cristãos. Este foi um tema que foi discutido e que tornaremos a afrontar também com os responsáveis israelitas para ver como podem resolver este ponto de converge também à dimensão dos direitos humanos".