O Papa apareceu para o Angelus na janela de seu apartamento no palácio apostólico, no dia de Santo Estevão, uma jornada festiva no Vaticano e na Itália um dia depois do Natal.
Bento XVI homenageava Santo Estevão, considerado o primeiro mártir da Igreja, ressaltando que a era atual também tem mártires cristãos. “Em várias partes do mundo, atualmente, professar a fé cristã exige o heroísmo dos mártires”.
O pontífice destacou que a Igreja “ao longo dos séculos” é balizada por mártires e que hoje em dia, “inclusive onde não há perseguição, viver em coerência com o Evangelho comporta pagar um alto preço”.
Segundo a tradição cristã, Santo Estevão foi lapidado em Jerusalém no ano 36, quando tentava converter os judeus à nova fé cristã. Entre as testemunhas da matança estava o futuro São Paulo, que ainda não havia se convertido.
“Como não reconhecer que também na nossa era, em diferentes partes do mundo, professar a fé católica exige o heroísmo de mártires?”, disse o líder espiritual da Igreja Católica.
“Como não afirmar que em todo lugar, inclusive onde não há perseguições, viver o Evangelho com coerência implica um preço alto a ser pago?”, acrescentou.