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Vaticano

Papa pede que as religiões trabalhem pela paz

Foram dois os valores repetidos nesta manhã por Bento XVI ao novo embaixador da Turquia presente na Santa Sé, Muammer Dogan Akdur, ao recebê-lo em audiência para apresentar-lhe das cartas credenciais.

O Papa recordou a recente viagem em terras turcas no final de novembro e renovou os vínculos de amizade com o país, tornando a pedir o reconhecimento de um Estatuto jurídico que garanta aos povos da Igreja turca uma efetiva liberdade religiosa. Denunciar a violência camuflada pelos motivos religiosos e colaborar pela paz e pelo respeito do homem.

Há um mês e meio da viagem apostólica já arquivada como histórica na memória coletiva, e "inesquecível" por aquele povo, Bento XVI tornou a insistir, diante do novo embaixador da República Turca presente na Santa Sé, sobre a necessidade que as pessoas de fé – sejam cristãos ou muçulmanos -, advertam os imperativos de testemunhar com compreensão e fraternidade, aquela de perpretar qualquer abuso que seja em nome de Deus: "No mundo atual onde as tensões tornam-se exacerbadas, a convicção da Santa Sé é que os fiéis das diferentes religiões devam esforçar-se para trabalhar juntos em favor da paz, iniciando pela denúncia à violência, demasiada e freqüente usada no passado e com o pretexto de motivações religiosas, buscando conhecer-se e respeitar-se, como meio para edificar uma sociedade sempre mais fraterna".

Ao recordar, em seguida, as profundas raízes da Igreja católica na sociedade turca, dentro de um país que viu surgir as primeiras comunidades cristãs, Bento XVI propôs, como já havia proposto em novembro, durante sua visita apostólica, a urgência de uma Constituição turca, que garanta a liberdade de culto a todos fiéis, "a Igreja católica deseja – disse o Papa – poder ser beneficiada por um Estatuto Jurídico reconhecido, que realize uma instância de diálogo oficial entre a Conferência Episcopal e autoridades de Estado". O Pontífice enviou ainda uma saudação aos católicos turcos, em particular àqueles que encontrou durante a sua visita em Éfeso, no dia 29 de novembro, e uma outra saudação "com afeto" endereçada ao Patriarca Ecumênico, Bartolomeu I.

No início da saudação ao Papa, o embaixador turco agradeceu Bento XVI pelas "belas palavras em favor das aspirações europeísticas" de seu país, destacando como a viagem apostólica contribuiu para "aplainar alguns mal-entendidos" e a "reforçar o diálogo entre as religiões e culturas". Bento XVI disse que, apesar do trabalho diplomático vindo da Turquia, sobretudo no Oriente Médio e na reconstrução pós-bélica do Líbano.

Diante do fermento que se registra em todas aquelas partes do globo, cuja estabilidade é ameaçada ou está em risco, a Santa Sé, reafirmou o Papa, não deixa de reclamar que governa sobre os valores mais altos: "A mundializaçao dos comércios, já evidente em nível econômico e financeiro, deve evidentemente acompanhar-se com empenhos políticos comuns em nível mundial, para garantir um desenvolvimento durável e organizado, que não exclui a pessoa e assegura um futuro equilibrado às pessoas, às famílias e aos povos".

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