Papa Francisco manifesta gratidão e afeto a todas as mães

Após a oração do Regina Coeli, o Papa Francisco pediu uma salva de palmas em homenagem a todas as mães 

Da redação, com Rádio Vaticano

Neste domingo, 10, dia das mães, o Papa Francisco elevou mais uma vez o valor da maternidade. Depois da oração do Regina Coeli, Francisco recordou com gratidão e afeto todas as mães.

Ele se dirigiu à multidão perguntando se havia mães na Praça. Ao ouvir as respostas, pediu um aplauso a todas elas e fez votos de que a salva de palmas abrace todas as mães – as que vivem conosco fisicamente, mas também espiritualmente – e que recebam a proteção de Nossa Senhora.

Em inúmeras ocasiões, homilias, discursos e catequeses, o Papa falou do elo que une a mãe a seu filho. “São elas que testemunham a beleza da vida”, disse na catequese de janeiro deste ano, citando o Arcebispo Oscar Arnulfo Romero, que dizia que as mães vivem um martírio materno.

Para o Pontífice, a mãe dá a sua vida pouco a pouco, no silêncio da vida quotidiana. “Ser mãe não significa somente colocar um filho no mundo, mas é também uma escolha de vida. Qual é a escolha de vida de uma mãe? A escolha de vida de uma mãe é a escolha de dar a vida. E isto é grande, é bonito.”

Eis o que disse na Audiência Geral de 18 de setembro de 2013: “Quando um filho cresce, torna-se adulto, caminha com as próprias pernas, faz o que quer e, às vezes, pode até sair do caminho. Em todas as situações, a mãe tem sempre a paciência de continuar a acompanhar os filhos. O que a impele é a força do amor; a mãe sabe acompanhar com discrição e ternura o caminho dos filhos e até quando erram procura sempre o modo de os compreender, para estar próxima, para ajudar”.

“Nós, na minha terra, dizemos que a mãe sabe ‘dar la cara’. O que significa? Quer dizer que a mãe sabe dar a cara pelos próprios filhos, ou seja, é levada a defendê-los sempre. Penso nas mães que sofrem pelos filhos na prisão, ou em situações difíceis: não se perguntam se são culpados ou não, continuam a amá-los e muitas vezes sofrem humilhações, mas não têm medo, não deixam de se doar.

Francisco diz que a mãe sabe também pedir, bater a todas as portas pelos próprios filhos, sem calcular. E as mães sabem também bater, também e sobretudo, à porta do Coração de Deus. “As mães rezam muito pelos seus filhos, especialmente pelos mais frágeis, por quantos enfrentam maiores necessidades, por aqueles que na vida empreenderam caminhos perigosos ou errados.”

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