Sínodo dos Bispos

Papa escolhe tema da II Assembléia Especial para a África

O Santo Padre o Papa Bento XVI, escolheu como tema para a II Assembléia Especial para a África: "A Igreja na África a serviço da reconciliação, da justiça e da paz: Vós sois o sal da terra… Vós sois a luz do mundo" (Mt 5, 13-14). A escolha do tema por Bento XVI, foi publicada pelo secretário-geral do Sínodo dos Bispos, Dom Nikola Eterović, em declaração ao jornal L’Osservatore Romano.

"O tema surgiu entre o episcopado africano nos últimos anos do pontificado de João Paulo II, que em 13 de novembro de 2004, acolheu a proposta. Em junho de 2005, Bento XVI anunciou a sua intenção de convocar o Sínodo. Este Sínodo dará continuidade ao primeiro, realizado em 1994", explicou o secretário.

Segundo Dom Eterović, este será um Sínodo autenticamente africano que contribuirá para a unidade e o dinamismo evangélico no continente.

Os católicos africanos estudaram os Lineamenta, publicados em 2006, em vários idiomas, inclusive em árabe e em swaíli, para preparar o Sínodo. As respostas já foram enviadas à Santa Sé. Em breve, haverá uma reunião entre o Conselho Especial para África e a Secretaria geral do Sínodo, para preparar a primeira redação do Instrumentum Laboris. O texto será entregue pelo Papa aos bispos africanos em março do próximo ano, durante a sua viagem a Camarões e Angola, como ele anunciou nestes dias, declarou Dom Eterović.

O Secretário-geral do Sínodo dos Bispos salientou ainda que, "os Lineamenta têm caráter fortemente cristológico. Embora tenham um conteúdo pastoral e evangelizador, tratam dos diversos problemas do continente africano. Entre outros serão abordados temas como os conflitos armados, desequilíbrio entre ricos e pobres, tráfico de armas, pobreza, fome, respeito das minorias, papel da mulher, exploração selvagem dos recursos e refugiados".

Por fim, Dom Nikola Eterović afirmou ao jornal vaticano que "a reconciliação é uma necessidade prioritária para a África, onde não faltam progressos, mas também problemas. Sem a paz verdadeira em Cristo, não pode haver nenhum desenvolvimento cultural ou social. A Igreja deve ser uma voz profética para a promoção da reconciliação, da justiça e da paz".

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