Em audiência no Vaticano, Papa encorajou a defesa da vida desde a concepção até a morte natural, bem como o empenho para socorrer a vida humana em sofrimento
Jéssica Marçal
Da Redação
Um renovado impulso aos movimentos que trabalham em defesa da vida humana. Nesta sexta-feira, 6, o Papa Francisco recebeu em audiência no Vaticano os participantes do 35º Congresso Nacional Italiano dos Centro de Ajuda à Vida.
No Congresso, os participantes renovam o empenho de defender e promover a vida humana. Francisco encorajou esse trabalho não só em favor da vida desde a concepção até a morte natural, mas também levando em consideração os sofrimentos aos quais tantas pessoas estão submetidas.
“Nas dinâmicas sociais, tudo está em relação e é preciso alimentar sensibilidade pessoal e social, seja para com o acolhimento de uma nova vida seja para com aquelas situações de pobreza e de exploração que atingem as pessoas mais frágeis e desfavorecidas”, disse Francisco.
O Papa frisou que o trabalho do Movimento pela Vida não é só um serviço social, mas nobre. Para os discípulos de Cristo, ajudar a vida humana ferida significa ir ao encontro das pessoas que precisam. E nos dias, ainda são muitas as feridas a serem curadas, observou.
“Vocês, aderentes do Movimento pela Vida, em 40 anos de atividade procuraram imitar o bom samaritano. Diante de várias formas de ameaças à vida humana, vocês se aproximaram da fragilidade do próximo e trabalharam para que na sociedade não sejam excluídos e descartados aqueles que vivem em condições precárias. Mediante a obra dos ‘Centros de Ajuda à Vida’, difundidos na Itália, vocês foram ocasiões de esperança e de renascimento para tantas pessoas”.
Francisco agradeceu por todo o bem que o movimento pela vida já realizou e deixou seu estímulo para que continue com confiança nesse caminho, sendo bons samaritanos. “Não se cansem de trabalhar para a proteção das pessoas mais indefesas, que têm o direito de nascer pra vida, bem como de quantos pedem uma existência mais sadia e digna”.