O Papa Francisco encontrou-se com cerca de 600 familiares de policiais da Itália feridos ou mortos em serviço
Rádio Vaticano
O Papa recebeu na manhã desta quinta-feira, 21, cerca de 600 familiares de policiais da Itália feridos ou mortos em serviço.
Em seu discurso, Francisco definiu a profissão policial como uma “missão autêntica”, que comporta o acolhimento e a aplicação de atitudes e valores de relevância especial para a vida civil, como a disciplina, a disponibilidade ao sacrifício, o combate à criminalidade organizada e ao terrorismo.
“Quem assume a seriedade e o empenho do próprio trabalho e o coloca à disposição da comunidade, especialmente de quem está em perigo ou se encontra em situações de grave dificuldade, sai rumo ao próximo e o serve. Agindo deste modo, realiza a própria vida, inclusive na eventualidade de perdê-la, como fez Jesus morrendo na cruz.”
O Papa acrescenta dizendo que somente contemplando o Crucificado que poderá encontrar a força do perdão, conscientes de que cada sacrifício encontrará Nele resgate e redenção.
De modo especial, o Santo Padre louvou a contribuição decisiva que a polícia italiana tem dado nos últimos anos em administrar o impacto do fluxo de imigrantes que chegam à Itália, em busca de refúgio de guerras e perseguições. “Vocês estão na linha de frente, seja no acolhimento inicial dos migrantes, seja na obra de combate dos traficantes sem escrúpulos”, disse.
“Queridos irmãos e irmãs, sejam corajosos em seu trabalho e continuem a servir o Estado e todo cidadão e pessoa em perigo. Ao defender os fracos e a legalidade, encontrarão o sentido mais verdadeiro de seu serviço e serão um exemplo para o país”, encorajou por fim o Pontífice.