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60 anos de Israel

Papa declara que todos os povos têm direito de prosperar

O Papa Bento XVI recebeu hoje o novo embaixador de Israel junto à Santa Sé, Mordechay Lewy. A visita aconteceu por ocasião da apresentação das cartas credenciais, na vigília do 60º aniversário da criação do Estado judeu. Na ocasião, o Santo Padre afirmou: "A Santa Sé reconhece a exigência legítima de segurança e de autodefesa de Israel e condena com firmeza todas as formas de anti-semitismo. Ao mesmo tempo, declara que todos os povos têm direito às mesmas oportunidades para prosperar".

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Bento XVI exortou o Governo de Israel a dedicar todos os esforços para aliviar as privações dos palestinos, garantindo a liberdade necessária para que se ocupem dos seus legítimos assuntos, inclusive os deslocamentos aos lugares santos, de modo que possam gozar de maior paz e segurança.

"Obviamente, estes assuntos só podem ser enfrentados no interior do mais vasto contexto do processo de paz no Oriente Médio. Daí os votos do Pontífice de que 'as esperanças e expectativas que surgiram da cúpula de Annapolis, nos EUA, não desfaleçam', ponderou o Papa.

"Quando os povos da Terra Santa viverem em paz e harmonia, em dois Estados independentes e soberanos, o benefício para a paz mundial será inestimável", sonhou Bento XVI.

O Papa agradeceu a Deus 'porque as aspirações do povo judaico de ter uma casa na terra dos seus pais foram realizadas', manifestando a esperança de uma maior alegria quando uma paz justa finalmente resolver o conflito com os palestinos.

O Santo Padre lembrou as relações diplomáticas entre Israel e a Santa Sé, estabelecidas há 15 anos, e manifestou o desejo de que desenvolvam ainda mais o crescente respeito, a estima e a cooperação, convicto de que a herança judaico-cristã deveria levar à promoção de muitas formas de ação social e humanitária no mundo, inclusive no combate de todas as formas de discriminação racial.

Bento XVI assinalou o alarmante declínio da população cristã, que emigra do Oriente Médio, recomendando ao Governo de Israel que intervenha para resolver também as 'contínuas incertezas' que afligem os cristãos acerca 'dos seus direitos e do seu status legal, especialmente no que diz respeito às questões dos vistos para o pessoal eclesiástico, almejando também 'conclusões satisfatórias' das negociações em andamento com a Santa Sé sobre as questões econômicas e fiscais.

"Só quando estas dificuldades forem superadas, a Igreja poderá exercer livremente a sua missão religiosa, educativa, moral e caritativa na terra em que nasceu", concluiu o Papa.

(FOTO: AP)

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