Francisco se encontrou com membros do corpo militar do Exército italiano: “No cumprimento deste serviço que exercem, tenham sempre a consciência de que cada pessoa é amada por Deus e merece respeito”
Da redação, com Vatican News
Nesta manhã de sábado, 11, o Papa Francisco encontrou-se com parte do corpo militar do Exército italiano, os “Granadeiros da Sardenha”. Francisco expressou “sincera gratidão pelo discreto e importante serviço” prestado à Santa Sé, em conjunto com as forças policiais, para a salvaguarda da ordem pública.
A missão do Exército na Cidade do Vaticano contribui com o bom andamento de eventos que, durante todo o ano, atraem peregrinos e turistas de todo o mundo. “É uma atividade que exige disponibilidade, paciência, espírito de sacrifício e senso de dever. Percebo que esse tipo de trabalho às vezes pode ser um pouco cansativo. Penso no verão, penso no frio do inverno. Porém é muito útil para a comunidade, que lhe agradece e lhe apreciam.”
Profissionalismo, sentido de responsabilidade e pertença
Francisco ainda encorajou os Granadeiros da Sardenha “a serem promotores da solidariedade, tanto no local de trabalho quanto na vida pessoal e social, ajudando as pessoas a serem bons cidadãos”.
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“O profissionalismo e sentido de responsabilidade que vocês testemunham no território expressam e reforçam o sentimento de pertença ao corpo social, e também ao sentido do Estado e do bem comum. No cumprimento deste serviço que exercem, tenham sempre a consciência de que cada pessoa é amada por Deus e merece respeito.”
Entrega à proteção de Nossa Senhora
À Brigada “Granadeiros da Sardenha”, que está prestes a terminar sua tarefa e dar lugar a outro contingente militar, o Papa dirigiu estas palavras: “Em cada saída e regresso ao Vaticano, por ocasião das viagens apostólicas, visitas a alguma paróquia ou comunidade, vejo vocês e agradeço a Deus pela dedicação de cada um, como também pela presença. Acompanho-os no vosso caminho com o meu afeto e a minha proximidade. Confio-vos à proteção materna de Nossa Senhora: podeis sempre recorrer a Ela com confiança, sobretudo nos momentos de cansaço e dificuldade, certos de que, como Mãe terníssima, saberá apresentar as necessidades e expectativas de cada um ao seu Filho Jesus. Ela é mãe, e como todas as mães ela sabe guardar, como cobrir, como ajudar, como estar perto.”
Os “Granadeiros da Sardenha” derivam do antigo regimento da Guarda Real do Reino da Sardenha, criado, em 1659, pelo Duque Carlo Emanuele II de Saboia. O apelido “granadeiros” nasceu, em 1685, quando se decidiu treinar um grupo de soldados no lançamento de granadas de mão.