Administrador Apostólico da Estônia consagrou a nação báltica ao Sagrado Coração de Jesus, uma maneira de a Igreja oferecer conforto espiritual aos que sofrem nesta pandemia
Da redação, com Vatican News
O Administrador Apostólico da Estônia, Bispo Philippe Jourdan / Foto: Reprodução Reuters
A Estônia é o país mais atingido dos três que compõem os três Estados Bálticos. Ainda que a situação não seja tão ruim quanto em outros países europeus, na segunda-feira, 20, foram confirmados 1.535 casos e 40 mortes relacionadas ao Covid-19.
Uma ilha da Estônia vive uma situação particularmente difícil. Uma grande porção dos habitantes de Saaremaa contraiu o vírus, mais da metade deles foram hospitalizados.
Em resposta a esta crise, o Administrador Apostólico da Estônia, o Bispo Philippe Jourdan, consagrou a nação ao Sagrado Coração de Jesus. O religioso disse que tem dois objetivos com essa ação: orar pelo fim da pandemia de Covid-19 e ajudar as pessoas a transformar esses tempos difíceis em uma oportunidade de conversão pessoal. “Acredito que Deus não quer que coisas ruins nos aconteçam, mas também podemos as usar para uma conversão pessoal”, disse.
A Consagração ocorreu no domingo da Divina Misericórdia. O Bispo Jourdan disse que a devoção à Divina Misericórdia é muito forte entre os países bálticos, uma vez que muitas das aparições do Nosso Senhor a Santa Faustina se deram na Lituânia.
Acesso ao Santo Sacramento
O Administrador Apostólico descreveu a situação na ilha de Saaremaa e disse que a vida por lá é muito diferente do que no restante do país. “A ilha está completamente isolada. Alguns católicos que lá vivem estão completamente isolados”.
Segundo o bispo, as pessoas no restante da Estônia estão menos restritas em seus movimentos. As igrejas estão abertas e as pessoas são livres para circular, embora reuniões com mais de duas pessoas sejam proibidas. “Pelo menos as igrejas estão abertas, para que as pessoas possam orar diante do Santíssimo Sacramento, receber a Santa Comunhão — com todas as precauções necessárias — e receber o Sacramento da Confissão. De alguma maneira, as pessoas têm a possibilidade de viver uma vida sacramental”, reiterou.
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