Aparecida

Palestrantes acreditam na boa repercussão do Congresso

Os palestrantes do I Congresso Internacional em Defesa da Vida, que iniciou hoje, começaram a chegar em Aparecida, SP.

Participam do evento importantes especialistas em bioética e lideranças mundiais pró-vida, em defesa da família e da vida humana. 

Raymond J. de Souza, de Sugarloaf, Pennsyvannia (EUA), concedeu uma entrevista ao noticias.cancaonova.com e adiantou o asssunto que abordará em sua palestra, durante o encontro. "Farei uma análise do que a cultura da vida significa no mundo de hoje".

Segundo ele, o avanço da contracepção, do aborto e da eutanásia criou uma tendência, na mentalidade do homem moderno, contrária à vida: "A contracepção evita a nova vida, o aborto mata uma vida jovem e a eutanásia mata uma vida antiga".

Com seus freqüentes trabalhos na Europa e na América do Norte, Raymond conta que esteve na Inglaterra há alguns anos e ouviu uma história que o chocou muito: "Em uma conversa, um muçulmano disse ao padre anglicano que no fim deste século, as grandes catedrais inglesas serão mesquitas porque nós temos filhos e vocês não têm". Raymond afirmou que esta despopulação traz, gradativamente, a descristianização da Europa e de outros lugares: "Esta é uma realidade que a Europa sofre agora. Não é ainda um problema do Brasil, mas poderá ser".

"Para nós, é importante coligarmos nossos esforços para mostramos à população que a vida é um bem, é um dom, uma benção, não é algo que se deve evitar, pelo contrário. E espero que este Congresso seja um passo fundamental, uma pedra angular para começarmos isso aqui, no Brasil", concluiu.

Para a Dra. Alice Teixeira Ferreira, doutora em Biologia Molecular, a expectativa é que de que o Congresso, sendo um encontro internacional, atinja não só o Brasil, mas todo o mundo. "Torna-se cada vez mais importante que lutar pela defesa da vida em meio a uma cultura de morte que está se propagando no mundo afora".

A palestra da doutora Alice será no sábado pela da manhã. Ela falará sobre a dignidade do embrião humano que, infelizmente, está desumanizado. "Ele não é visto mais como uma pessoa. Vou mostrar que o ser humano, desde a concepção, precisa ser respeitado", afirmou.

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