O complexo de metais preciosos teve um avanço estelar em 2010, liderado pela valorização de 95% do paládio, em um amplo rali de commodities que fez o índice de 19 recursos naturais Reuters-Jefferies CRB subir 15 por cento.
Às 10h16 (horário de Brasília), o ouro à vista tinha apreciação de 0,5%, para 1,411 mil dólares a onça, caminhando para um ganho anual de 29%.
Será o quinto mês consecutivo de alta, na maior série de acréscimos mensais desde o fim de 2011. O ouro nos Estados Unidos também avançava 0,5%, para 1,412 mil a onça.
"O preço do ouro continua muito bem apoiado por um dólar mais fraco e por uma demanda sólida de investimentos", avaliou Anne-Laure Tremblay, estrategista de metais preciosos do BNP Paribas.
"Nós esperamos que o rali do preço do ouro continue em 2011 devido a fundamentos fortes, como pressões inflacionárias (especialmente na China), ampla liquidez e preocupações sobre o valor do dólar", acrescentou.
Operadores e analistas preveem que o ouro ultrapassará 1.500 dólares em 2011, particularmente se o dólar ampliar o declínio, se a economia norte-americana continuar incapaz de gerar uma quantidade suficiente de empregos e se a crise de dívida da Europa não for resolvida.
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