Melhorias permitem visualizar dentro das paredes das moléculas individuais em células vivas. Algo impossível até então
Da redação, com Agência Brasil
O Prêmio Nobel de Química foi concedido nesta quarta-feira, 8, aos norte-americanos Eric Betzig e William Moerner e ao alemão Stefan Hell, por melhorias na utilização do microscópio.
Os três pesquisadores, de acordo com o júri, foram “recompensados pelo desenvolvimento da microscopia de fluorescência em alta resolução”.
De acordo com nota da entidade que concede os prêmios, o trabalho desses cientistas permite visualizar “dentro das paredes das moléculas individuais em células vivas”, ultrapassando um “limite físico estabelecido em 1873 pelo microscopista Ernst Abbe”.
Até agora, era impossível estudar as células vivas a partir de um determinado patamar, mas o trabalho desses cientistas permitiu superar isso, por meio da investigação de Stefan Hell, que descobriu o microscópio stimulated emission depletion (Sted), e de Eric Betzig e William Moerner, que trabalhou o microscópio de molécula única (single-molecule microscopy).
Essas invenções, destaca a Academia sueca, são úteis na compreensão de doenças comuns, como o Parkinson, o Alzheimer e o Huntington. Os vencedores receberão o prêmio em Estocolmo, no dia 10 de dezembro, e vão dividir um total de 867 mil euros.
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