Apesar de estarem longe da família e de sua casa, o Natal acontece também entre os imigrantes e refugiados. O Serviço Jesuíta aos Refugiados antecipou a data, e realiza hoje, 19, uma Celebração de Natal, em Portugal.
A proposta é uma Celebração ecumênica da Palavra, seguido de um jantar partilhado, "por aqueles que têm algo para partilhar junto a quem tem menos para dar", destacou Rosário Farmhouse, Diretora do JRS – Serviço Jesuíta aos Refugiados do país.
Leituras em português e em russo, cântos africanos e a oração dos fiéis em várias línguas também, fazem parte da celebração, onde a principal mensagem que se quer passar é "não estão sós".
Será uma celebração multilíngue, com pessoas de várias proveniências para celebrar este dia, para que se sintam mais em família, "mesmo estando longe da sua família de sangue". Neste tempo de advento importa lembrar que sem a família por perto "todos somos uma família e podemos celebrar conjuntamente o Natal", independente das diferenças de línguas e costumes.
Segundo Rosário, este é um dia especial para os imigrantes e refugiados. "Tanto, que chegam a perguntar quando vai acontecer". Quando se está só, as oportunidades de celebração são sempre aproveitadas, e as relações que se estabelecem são duradouras.
Aos já conhecidos, acrescem os que chegam porque tiveram conhecimento. Este é um encontro “não exclusivo para os utentes do JRS, mas para todos os imigrantes que queiram participar”, sublinha Rosário Farmhouse.
Devem conduzir a celebração o Padre Nuno Gonçalves, provincial da Companhia de Jesus, o Padre Arseni Sokolov da Igreja Ortodoxa, o Padre Ivan Hudz, capelão dos ucranianos e o Padre Dex, capelão dos africanos.
Na Sexta feira, 21, haverá uma celebração para os voluntários e residentes do centro e, também, na noite do dia 24, os voluntários e técnicos devem se reunir para celebrar o Natal em família.
