De acordo com a Defesa Civil, sete homens e oito mulheres perderam a vida; a nacionalidade das vítimas ainda não foi verificada, mas há estrangeiros entre os mortos
Da redação, com Reuters

Entre as vítimas há pessoas de outras nacionalidades, ainda não identificadas pelas autoridades lusitanas / Foto: Reprodução Reuters
O número de mortos no acidente com o funicular de Lisboa subiu para 17 na quinta-feira (4 de setembro), após duas pessoas morrerem no hospital durante a noite, informou a chefe da proteção civil da cidade, Margarida Castro Martins, a repórteres.
As autoridades não identificaram as vítimas nem divulgaram suas nacionalidades, mas disseram que alguns estrangeiros estavam entre os mortos.
“Das vítimas, identificamos sete homens e oito mulheres, todos adultos, incluindo estrangeiros. Ainda não temos informações sobre a idade ou nacionalidade dessas vítimas, o que é de responsabilidade do Ministério Público, que informará as famílias e a mídia oportunamente, bem como determinará a liberação dos corpos”, disse Margarida Castro Martins, chefe da Defesa Civil portuguesa.
As duas linhas restantes da cidade foram fechadas para inspeções, informaram as autoridades.
Imagens do local mostraram os destroços do funicular amarelo, semelhante a um bonde, que transporta pessoas para cima e para baixo em uma encosta íngreme na capital portuguesa, onde havia saído dos trilhos e atingido um prédio, a poucos metros de outro vagão na base da colina.
Os dois vagões da linha, cada um com capacidade para transportar cerca de 40 pessoas, estão presos às extremidades opostas de um cabo de reboque, com tração fornecida por motores elétricos nos vagões que se contrabalançam.
Quando o cabo aparentemente se rompeu, o carro que descia a ladeira de 265 metros perdeu a frenagem e descarrilou em uma curva, batendo em um prédio na esquina.