ESTRATÉGIA

Migrantes tem papel fundamental na "cidade global", diz Santa Sé

O Observador permanente da Santa Sé junto às Nações Unidas em Genebra disse que os governantes deveriam aproveitar as oportunidades que os migrantes oferecem

Da redação, com Rádio Vaticano

“Quando as políticas para a mobilidade humana e para a coabitação multiétnica afirmam os direitos humanos elementares, os migrantes passam a ser uma ‘prova viva’ da qualidade de uma democracia”. A afirmação é do Observador permanente da Santa Sé junto às Nações Unidas em Genebra, Arcebispo Silvano Tomasi.

No contexto do painel promovido pela Organização Internacional para as Migrações que abordou, nesta terça-feira, 27, o tema de novas parcerias para administrar a mobilidade dos migrantes nas cidades, o Arcebispo recordou que, em 2050, mais de 6,4 bilhões de pessoas viverão em áreas urbanas.

Cidade global

Nesta “cidade global” em que “os migrantes contribuem para o desenvolvimento social e econômico das cidades que os recebem”, Dom Tomasi fez uma exortação: “Os governantes deveriam aproveitar as oportunidades que os migrantes oferecem para entender a realidade das periferias e deveriam apreciar a contribuição destes para a coesão social”.

Cidadania compartilhada

Ao incentivar a contratação de migrantes por parte de organizações locais, o arcebispo observou que tal estratégia permite que sejam compartilhados valores culturais, além da promoção do diálogo entre os países representados.

“Esta experiência promove uma atitude de abertura à outras culturas… isto reforça o sentimento mútuo de confiança que contribui para a dinâmica do processo de integração em uma via de duas mãos, necessário para a criação de uma cidadania compartilhada”.

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