Conferência Episcopal Italiana

Mensagem para o Dia mundial da Vida Consagrada

“Em 2 de fevereiro, festividade da Apresentação do Senhor, a Igreja celebra o Dia da vida consagrada, agradecendo a Deus pelas mulheres e homens que seguem com dedicação feliz e fiel o Senhor, com esta forma de vida. Teremos novamente a possibilidade de refletir sobre o Evangelho proclamado na liturgia do dia (Lc 2,22-40)”.

Inicia-se assim a Mensagem da Comissão episcopal para o clero e a vida consagrada da Conferência Episcopal Italiana, publicada por ocasião do 11o Dia Mundial da vida consagrada. A Mensagem evidencia três aspectos relativos a esta passagem evangélica. Em primeiro lugar, a oferta de Jesus: “Maria e José o levam a Jerusalém para oferece-lo ao Senhor”, e acompanham este gesto com uma oferta ao templo…

A consagração – nos diz o evangelista – tem origem na família, na oferta cotidiana dos pais aos filhos, e em sua capacidade de lhes transmitir a fé… A vida consagrada, parece ainda nos dizer Lucas, é marcada por momentos e etapas que expressam o desenvolvimento de uma vocação”. A mensagem encoraja também a obra de todos os consagrados, em especial as religiosas, “que se oferecem incansavelmente ao serviço das famílias”, em vários modos. Os pios israelitas Simeão e Ana também são descritos por São Lucas no ato de sua oferta a Deus.

Ana não se poupa em “jejuns e orações”, oferecendo-se ao templo, e Simeão “é o homem justo, que aguarda a salvação não apenas para sim, mas também para seu povo”. “Os consagrados também são chamados a permanecer no “templo” e a marcar seus dias com a oração da Igreja, para serem assim capazes de perceber a presença de Deus. Vivendo plenamente as expectativas e as questões de nossa sociedade, conseguem também anunciar que, neste mundo que se transforma tão freneticamente e que perde com freqüência seus pontos de referencia, a salvação ainda está presente e vem de Deus através de seu Filho”.

A passagem do Evangelho da Festa da Apresentação se conclui com a família de Jesus que retorna a Nazaré, onde Jesus passará muitos anos em uma vida escondida, submetido a seus pais. Esta dimensão “doméstica” do Evangelho oferece a ocasião de recordar a mulheres e homens que vivem a sua consagração na secularidade, as pertencentes à Ordem das virgens, ou as viúvas que mediante o voto de castidade se consagram à oração e ao serviço da Igreja.

“Eles desempenham seu precioso serviço na sociedade, embora frequentemente de modo pouco visível. Esta característica de sua consagração não diminui a importância de seu trabalho, porque não há diferença, para quem oferece a vida a Deus e ao próximo, entre o templo e a casa”. A Mensagem se conclui augurando aos consagrados que “mantenham a certeza de que a oferta de suas vidas é um dom precioso que Deus estima, como acolheu a vida de Cristo”.

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