MULTIDÃO NO CHILE

Marcha de protestos continua pelas ruas de Santiago

São sete dias de protestos intensos nas ruas do Chile, o que causou o caos pelo país; 250 mil pessoas foram às ruas, segundo as autoridades

Da redação, com Reuters

Uma multidão de 250 mil manifestantes tomou as ruas do Chile nesta sexta-feira, 25 / Foto: Reprodução Reuters

Já se passou uma semana desde que os chilenos tomaras as ruas com violentos protestos por todo o país. Milhares de pessoas se reuniram no centro de Santiago nesta sexta-feira, 25, na maior concentração de pessoas num manifesto contra a desigualdade social no país.

Manifestantes carregavam bandeiras e cartazes com mensagens pedindo mudanças políticas e sociais, caminhando por quilômetros por toda a cidade até chegar à Plaza Italia.

O trânsito ruim já havia dificuldade a vida de taxistas e caminhoneiros, que também aderiram aos protestos. As ruas foram fechadas e o transporte público parou mais cedo. A polícia informou que o número de manifestantes nas ruas chegou a 250 mil pessoas.

Ainda não há líder, porta-voz ou partido político nestas manifestações. Os estudantes se organizam por meio das redes sociais e pretendem criar a “Maior Marcha no Chile”, com comícios que serão realizados nas principais cidades.

Os protestos que começaram por conta de um aumento nas tarifas de transporte público e se transformaram em tumultos, incêndios criminosos e saques que mataram pelo menos 17 pessoas, feriram centenas, provocaram mais de sete mil detenções e causaram mais de US $ 1,4 bilhão em perdas às empresas chilenas.

A agitação do Chile é a mais recente de uma série de protestos na América do Sul e em todo o mundo ― de Beirute a Barcelona ― cada um com motivos locais, mas também compartilhando indignação às disparidades sociais e às elites dominantes.

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