PROTESTOS NO CHILE

Manisfestantes se queixam da desigualdade social chilena

Comércio de Santiago foi depredado por manifestantes; 15 pessoas foram mortas até o momento

Da redação, com Reuters

Diversas lojas foram depredadas em Santiago, no Chile, durante os protestos contra o aumento na tarifa dos transportes públicos / Foto: Reprodução Reuters

Um sistema de metrô danificado e estragos por todas as ruas do centro de Santiago atrapalharam o transporte público da capital chilena nesta terça-feira, 22. Os protestos até agora já deixaram 15 mortos e outras 2600 pessoas foram presas, segundo as autoridades.

Lojas e o comércio foram saqueadas, há destroços e restos carbonizados de barricadas que foram montadas por manifestantes. Donos de lojas e moradores uniram forças para limpar as ruas dos estilhaços e outros tipos de destroços.

Na segunda-feira, 21, milhares de pessoas se reuniram nas praças centrais de Santiago a fim de protestarem contra o alto custo de vida e a desigualdade social.

À media que a pressão aumentou, o presidente de centro-direita chileno, Sebastian Pinera, disse que se reuniria com líderes da oposição para forjar um “novo contrato social”.

Dez cidades foram colocadas em estado de emergência e os moradores foram orientados a trancar as casas ao anoitecer desde que os protestos se intensificaram na sexta-feira, 18.

Os protestos se espalharam e continuaram a destruir toda a cidade.  Plaza Italia, famoso ponto turístico da capital chilena e ponto central em que os protestos foram realizados, estava repleta de cacos de vidro, pedra e muros pichados, além de pequenos focos de incêndio. Além disto, muitas ruas ainda cheiram a gás lacrimogêneo.

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