No apoio prometido está incluído leite e fraldas para cerca de 650 bebês e crianças até dois anos, em Tartus e outros lugares na Diocese de Latakia
Da redação, com Agência Ecclesia
Em um comunicado enviado, nesta terça-feira, 23, à Agência Ecclesia de Portugal, o secretariado português da Fundação Ajuda a Igreja que Sofre (AIS) denuncia que o número de cristãos na zona de conflito diminuiu novamente nos últimos meses, mas as famílias que precisam de ajuda para a sobreviver “tem aumentado muito rapidamente”.
A instituição católica contextualiza que as famílias na cidade síria de Alepo vão ter uma “ajuda especial” ao longo dos próximos meses, uma vez que está “na linha da frente da batalha” que opõe o exército do governo aos grupos rebeldes.
“A maioria da ajuda prometida representa uma continuação dos programas de emergência já estabelecidos com a diferença de que o número de pessoas que necessitam de ajuda aumentou, mais uma vez, devido ao agravamento da situação em quase todo o país”, explica a fundação pontifícia que está empenhada em angariar mais de 1,5 milhões de euros”.
Segundo o secretariado, a AIS vai continuar ajudando as 2817 famílias em Al Hassakeh e Alepo e para além da cidade que já foi a capital comercial e industrial da Síria, antes de a guerra começar há cinco anos.
“No apoio prometido está incluído leite e fraldas para cerca de 650 bebês e crianças até dois anos, em Tartus e outros lugares na Diocese de Latakia”, contabiliza a fundação pontifícia, destacando que a generosidade dos seus benfeitores já permitiu “ajudar cerca de 200 bebês” este ano.
A Ajuda à Igreja que Sofre informa também que pretende aumentar o apoio às famílias deslocadas de Alepo, Hama e Idlib, que precisam de ajuda. Ela contabiliza que mais 507 famílias que fugiram de Damasco necessitam de “ajuda urgente” para despesas com tratamentos médicos, roupas, educação e alimentação.