window.dataLayer = window.dataLayer || []; function gtag(){dataLayer.push(arguments);} gtag('js', new Date()); gtag('config', 'G-EZJ58SP047'); window.dataLayer = window.dataLayer || []; function gtag(){dataLayer.push(arguments);} gtag('js', new Date()); gtag('config', 'G-EZJ58SP047');

Observador da Santa Sé na ONU

Liberdade religiosa está no coração dos Direitos Humanos

O observador permanente da Santa Sé junto às Nações Unidas, Dom Silvano Maria Tomasi, falou sobre a liberdade religiosa, nesta quarta-feira, 2, na 16ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, reunido em Genebra.

Dom tomasi iniciou seu dircurso afirmando que a liberade religiosa, de consciência e de crença estão no "coração" dos Direitos Humanos. "Elas fazem parte da formação da personalidade de cada um e tornam possível a vivência dos outros Direitos Fundamentais”, complementou.

Para o arcebispo – e conforme explicitado na Declaração da Onu para a Eliminação da Discriminação Religiosa – “a dimensão espiritual da vida é de extrema importância para a existência humana”. Essa dimensão, contudo, tem sido desrespeitada em diversas partes do mundo – conforme lembrou o prelado -, com a proliferação dos episódios de violências contra minorias religiosas, ferindo um princípio que é, inclusive, protegido pela lei.

O representante vaticano ressaltou o dever do Estado de defender o direito à liberdade religiosa e de criar um ambiente no qual esse direito possa ser usufruído. Ele deu relevância a três importantes aspectos. Primeiramente, ressaltou que o direito de expressar e praticar a religião inclui o direito a realizar atos de caridade e serviços sociais, tais como fornecer assistência médica e educação por meio das instituições religiosas.

Em segundo lugar, lembrou que as instituições religiosas são parte da sociedade civil, e não ramificações do Estado. Tolerância religiosa inclui o respeito a diferentes opiniões e o respeito também das diferenças entre as instituições estatais e as religiosas.

Por último, esclareceu que o direito a escolher, em determinado momento da vida, praticar uma religião que não a sua original, não significa que toda a verdade seja relativa e que uma religião não seja mais plenamente válida. “O direito de adotar uma religião e de trocar de religião é baseado no respeito pela dignidade humana e o Estado deve permitir a liberdade para a busca pessoal pela verdade”, explicou Dom Tomasi.

Concluindo, relembrou as palavras do Papa Bento XVI durante seu discurso aos membros do corpo diplomático acreditados junto à Santa Sé, proferido no início desse ano: “Liberdade religiosa é o caminho para a paz. E a paz é construída e preservada somente quando os seres humanos podem, livremente, buscar e servir a Deus nos seus corações, nas suas vidas e nas suas relações com os outros.”

Leia mais
.: Cristãos precisam ser corajosos para anunciar a fé, defende Núncio
.: Fundamentalismo religioso e islamismo: saiba mais sobre o assunto
.: Liberdade religiosa: conheça o ensinamento da Igreja sobre tema
.: Cristãos são os mais perseguidos no mundo
.: Liberdade religiosa continua sendo violada no mundo

     

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo