Sentir-se como na sua própria casa é o desejo de qualquer pessoa quando viaja. Esse é o objetivo da campanha de acolhida da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), lançada nesta semana pela organização do evento.
Os jovens que forem à Espanha poderão experimentar a hospitalidade dos madrilenhos alojando-se nas casas de família. As famílias, por sua vez, poderão conviver com jovens cristãos dos cinco continentes, enriquecendo-se com suas vivências.
Acesse
.: Mensagem do Papa para a JMJ 2011
.: Site oficial da JMJ 2011
A adaptação de grandes espaços, como colégios ou pavilhões, para o alojamento de grandes grupos, ganha, agora, o reforço da disponibilidade das famílias nativas.
Os lares que desejarem acolher os peregrinos podem solicitá-lo diretamente aos responsáveis de suas paróquias, colégios ou instituições religiosas, que são quem coordenam a recepção da oferta familiar madrilenha. Para isso, basta preencher um formulário disponível nessas instituições ou na página web da JMJ de Madri.
Segundo o secretário-geral da Jornada, Gregorio Roldán, a recepção em família "deve acolher os jovens como nossos irmãos". Os jovens que desejarem alojar-se em casas de família poderão solicitá-lo no ato da inscrição no evento.
Para reforçar a comunicação dessa iniciativa, durante esta mesma semana foi lançada uma campanha que anima e mobiliza as famílias para acolher os milhares de peregrinos que solicitarem essa modalidade de alojamento. A campanha está sendo transmitida pela imprensa, rádio, televisão e internet, além de colégios, centros culturais, paróquias e associações juvenis.
Confira algumas peças e os vídeos da campanha
Testemunhos
As demonstrações de generosidade não se fizeram esperar e já começaram antes mesmo da abertura da campanha de acolhida. São 104 famílias que já ofereceram seus lares para 367 pessoas. Dos quase 200.000 jovens inscritos até o momento, quase 35.000 solicitaram o alojamento em casas de famílias.
A família Pérez de Lema ofereceu-se já faz algumas semanas para acolher os jovens. Apesar de já serem muitos na casa – quatro filhos –, eles não creem que espaço seja um problema. "Nos apertaremos", comenta o pai, Fernando. "Em uma família grande, sempre há lugar para mais um".
A senhora Virginia Salinero receberá vários participantes da Jornada: "Creio que todo mundo tem uma missão na JMJ e, neste caso, trata-se de ajudar ao Papa para que muito mais pessoas possam vir vê-lo".
Meggy Ngalula é natural da República Democrática do Congo e já faz três anos que vive na Espanha: "Muitos jovens de meu país querem vir, mas não sabem como fazê-lo. Ofereço-me para que esses peregrinos possam ter um lugar a partir do qual participem da JMJ".
Com os olhos postos em agosto de 2011, as famílias madrilenhas já reservam um espaço em suas casas para receber os jovens da JMJ.
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