Um grupo de especialistas da UNESCO foi autorizado a realizar uma avaliação no estado de conservação da Cidade Velha de Jerusalém e dos muros, em virtude de um acordo firmado entre Israel, Jordânia e Autoridade Nacional Palestina (AP).
A missão da UNESCO chegará em Jerusalém em 15 de maio. As recomendações após a visita, deverão ser apresentadas até a próxima reunião da Comissão do Patrimônio da Humanidade a ser realizada em junho.
O mandato da missão compreenderá uma avaliação geral sobre os avanços do plano de ação da UNESCO na Cidade Velha de Jerusalém, declarada Patrimônio da Humanidade em 1981 e Patrimônio 'em risco' no ano seguinte.
O compromisso israelense confirmou-se por meio de uma carta oficial endereçada à Diretora Geral da UNESCO, Irina Bokova e com uma declaração lida nesta quarta-feira pelo representante de Israel à Direção da UNESCO em Paris.
Este progresso – afirmam à UNESCO as delegações da Jordânia e da Palestina -, estão ligadas ao acordo recém assinado entre o Rei Abdullah, da Jordânia e o Presidente da Autoridade Palestina Abu Mazen, o que confirmou o papel histórico do Reino hashemita na tutela dos Lugares Sagrados cristãos e islâmicos na Terra Santa.
Segundo o jornal Haaretz, diante da disponibilidade manifestada por Israel, os palestinos aceitam adiar por seis meses a análise das cinco resoluções anti-israelenses que deveriam ser discutidas e votadas nesta semana por vértices da UNESCO.