Acordo chega após 15 meses de um conflito que tirou a vida de dezenas de pessoas e inflamou o Oriente Médio
Da redação, com Reuters
Palestinos em Khan Younis assistem às notícias e comemoram acordo de cessar-fogo / Foto: Reprodução Reuters
O primeiro-ministro do Qatar, Sheikh Mohammed Bin Abdulrahman Al Thani, afirmou numa coletiva de imprensa há pouco que chegou-se a um acordo de cessar-fogo entre Israel e Palestina.
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Sheikh Mohammed Bin Abdulrahman Al Thani / Foto: Reprodução Reuters
“O Catar, a República Árabe do Egito e os Estados Unidos estão felizes em anunciar o sucesso dos esforços conjuntos de mediação para chegar a um acordo entre as partes em conflito no território de Gaza para trocar prisioneiros e reféns, e um retorno a uma trégua prolongada que alcance um cessar-fogo permanente entre os dois lados. Além de (um acordo para) a entrega de grandes quantidades de ajuda humanitária e ajuda aos irmãos palestinos na Faixa de Gaza”, disse o premiê.
Acordo chega após 15 meses de um conflito que tirou a vida de dezenas de milhares de pessoas e inflamou o Oriente Médio.
Troca de presos
O acordo inclui a libertação gradual de reféns capturados por militantes liderados pelo Hamas durante seu ataque a Israel em 7 de outubro de 2023, em troca de palestinos mantidos em prisões israelenses.
Tropas israelenses invadiram Gaza depois que homens armados liderados pelo Hamas romperam barreiras de segurança e invadiram comunidades da área de fronteira israelense em 7 de outubro de 2023, matando 1.200 soldados e civis e sequestrando mais de 250 reféns estrangeiros e israelenses.
A guerra aérea e terrestre de Israel em Gaza já matou mais de 46 mil pessoas, de acordo com números do Ministério da Saúde de Gaza, e deixou a região como um deserto de escombros com centenas de milhares de pessoas deslocadas lutando contra o frio em tendas e abrigos improvisados.
