Esses institutos representam uma forma de vida consagrada normalmente individual e no meio da sociedade
Da Redação, com Rádio Vaticano
Os trabalhos da Assembleia Geral da Conferência Mundial de Institutos Seculares (Cmis), começam, nesta segunda-feira, 22, com uma Missa presidida pelo Cardeal João Braz de Aviz, Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica.
O encontro que reúne 140 participantes de 25 países termina na quinta-feira, 25.
Formação e identidade
Os temas principais são a formação dos membros de Institutos seculares e a identidade da consagração dos próprios Institutos. Responsáveis gerais de Institutos seculares membros da Conferência e presidentes das Conferências nacionais e continentais de Institutos seculares participam do evento.
Institutos seculares, modernidade e beleza
O Cardeal explicou que os Institutos seculares são uma novidade na forma de vida consagrada.
“Ela vem de Pio XII, de 1947 (tem a mesma idade que eu, 69 anos). Ela já estava começando a existir um século antes, e foi amadurecendo na Igreja. Em vez de ser uma forma de consagração dentro de um instituto religioso, formando vida comunitária, vivendo fraternalmente numa mesma casa, essa é uma consagração normalmente individual e tipicamente no meio do mundo, no século – e por isso são chamados ‘seculares'”.
Nesse caso, não há a exigência de uma vida comunitária, diz o Cardeal, mas a consagração com as promessas ou os votos de castidade, pobreza e obediência são feitos, e devem ser cumpridos na própria profissão, na própria família, onde estiverem.
Diálogo contínuo e fecundo
Os Institutos seculares e a Congregação para os Institutos de Vida Consagrada tem percorrido um caminho de diálogo.
“Vou me alegrar muito com eles, porque nós estamos fazendo um percurso muito bonito com a Conferência. Desde 2012, temos percorrido um caminho juntos. Temos um diálogo já institucionalizado, uma ou duas vezes por ano, e tem sido muito útil. Temos visto que não há contraposições, o que há é a necessidade de conhecimento da própria vocação. A própria Conferência nos ajudou a pensar muito mais agora essa característica da secularidade, ou seja, viver no mundo, no meio do mundo e quero agradecê-los por isso.”