Santuário Nacional de Aparecida

Religiosos celebram encerramento do Ano da Vida Consagrada

Igreja Católica no Brasil mereceria ser “reescrita com os olhos dos consagrados”, diz Dom Jaime Spengler

Da redação, com A12.com

O arcebispo de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, dom Jaime Spengler disse na Missa de encerramento do Ano da Vida Consagrada, ness domingo, 31, que a história da Igreja Católica no Brasil mereceria ser “reescrita com os olhos dos consagrados”. A Missa reuniu religiosos e religiosas de diversas congregações religiosas, institutos seculares, entre outros, para a Romaria da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB).

A Missa foi concelebrada pelo bispo de Osasco, dom Frei João Bosco Barbosa de Sousa e padres de diversas localidades. Ao redor do Altar Central e em meio à assembleia religiosos e religiosas manifestaram a sua alegria pelo dom de sua vocação como também o seu agradecimento por todo esse ano dedicado à vida consagrada. Também esteve presente na celebração, o vice-presidente da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), Irmão Jardelino Menegat, que ao final da celebração deixou uma mensagem especial para toda a vida consagrada presente no Brasil.

Meditando o Evangelho, o arcebispo falou sobre o cumprimento da Palavra: “Hoje se cumpriu essa Palavra, que Palavra?” indagou dom Jaime. “Que Jesus é o ungido pelo Pai, enviado à anunciar aos pobres a libertação e um tempo de graça do Senhor”, afirmou. Através dessa Palavra, Jesus atualiza os que os profetas ao longo dos séculos haviam anunciado, completou o arcebispo.

“Também para nós atualizar a Palavra significa escutar Jesus e o seu Evangelho, hoje. A obediência ao Evangelho nos torna atuais e participantes do hoje de Deus”, indicou dom Jaime aos fiéis.

O arcebispo deixou também uma mensagem de incentivo e esperança aos consagrados e consagradas. “Caros consagrados e consagradas: não tenham medo! Caminhemos o caminho do amor, da caridade, da misericórdia. O Ano da Vida Consagrada quis e quer nos recordar o essencial e o essencial de nossas vidas é o Evangelho, crucificado, ressuscitado. A renovação tão desejada de nossos institutos, de nossas casas, de nossas famílias religiosas consagradas, de nossos institutos seculares, de nossas iniciativas e a renovação de nós mesmos passa necessariamente pelo encontro com a pessoa de Jesus e o seu Evangelho”, frisou.

Nesse sentido, dom Jaime acrescentou à sua reflexão: “Deixemo-nos encontrar pelo Senhor, deixemo-nos surpreender pelo Evangelho, deixemo-nos tocar por aquilo que o Papa Francisco pede de nós: sair, sair, sair e ir ao encontro de todos, especialmente pelos não considerados pela sociedade. Não tenhamos medo, coloquemo-nos em marcha, abandonemos os nossos espaços de conforto!”, exortou o arcebispo.

Ao final, o presidente da celebração reconheceu o grandioso trabalho realizado pelos religiosos e religiosas enfatizando que a história do Brasil e da presença da Igreja nesse país “mereceria ser reescrita com os olhos e com os óculos dos consagrados e consagradas”.

“No dia de hoje, louvor, reconhecimento e gratidão por tanto bem realizado, mas prece também, prece de toda a nossa Igreja, para que o Senhor tenha misericórdia de todos nós e desperte no coração de muitos o desejo de abraçar o caminho da consagração porque a vida consagrada vale a pena e nós precisamos dizer isso à nossa juventude. A vida consagrada vale a pena”, finalizou o arcebispo

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