Uma onda de incêndios florestais devastadores no Chile continuam atingindo o país sul-americano; 300 pessoas seguem desaparecidas
Da Redação, com Vatican News
Estimativas apontam para 300 pessoas desaparecidas por conta dos incêndios no Chile / Foto: Reprodução Reuters
Os incêndios florestais atingem principalmente a área central do país, que tem sofrido com a seca causada pelas mudanças climáticas nos últimos 15 anos. Em Valparaíso, os incêndios são considerados extremamente trágicos e geram um aumento expressivo no número de mortos.
Em entrevista à Agencia Fides, o arcebispo de Santiago, dom Fernando Chomali Garib, afirma que “as pessoas perderam quase tudo; foram destruídas muitas casas, edifícios inteiros e diversas escolas”
Para o bispo da Diocese de Valparaíso, dom Jorge Vega Velasco, informou que “uma igreja paroquial e uma capela foram completamente destruídas. Infelizmente, o mesmo aconteceu em Quilpué e Villa Alemana”. No domingo, 4, foram registrados 165 incêndios dos quais 40 ainda estavam fora de controle.
A cidade de Viña del Mar, com cerca de 326 mil habitantes, Quilpué, com cerca de 127 mil, e Villa Alemana, com cerca de 144 mil, também foram atingidas. O Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres (Senapred) informou que 26 mil hectares de vegetação e vários conjuntos residenciais foram queimados.
Durante uma visita a região atingida, o presidente Gabriel Boric afirmou que os móveis utilizados nos Jogos Pan-Americanos de 2023 serão doados ás vítimas. O governo não cobrará as contas de água de 9.200 casas afetadas.
Segundo o Serviço Médico Forense do Chile, muitos corpos recuperados dos incêndios estavam em más condições e era difícil identificá-los, mas os especialistas forenses recolheram amostras de material genético de pessoas que relatassem o desaparecimento de parentes.
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