Refugiados em Lampedusa

Ilha que recebeu o Papa sofre com novo naufrágio

Uma embarcação com 500 refugiados pegou fogo e naufragou na manhã desta quinta-feira, 3, nas proximidades da Ilha italiana de Lampedusa. Segundo autoridades, mais de 150 pessoas já foram resgatadas, cerca de 80 pessoas morreram e as buscas por sobreviventes continuam.

"O mar está repleto de cadáveres. Esta situação não pode continuar", declarou a prefeita de Lampedusa, Giusi Nicolini. De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), os refugiados partiram da Líbia e são da Eritreia e Somália.

O Presidente do Centro de acolhida de Refugiados dos jesuítas em Roma, padre Giovanni La Manna, divulgou um comunicado pedindo ação da Comunidade Internacional. "Chega de mortes no Mediterrâneo. Agora é a hora de medidas extraordinárias. Diante da enésima tragédia, a Comissão Europeia e os governos nacionais não podem permanecer inertes", alerta.  

O sacerdote afirmou que o governo italiano deve pedir imediatamente à Comissão Europeia a ativação de canais humanitários seguros "capazes de garantir às vítimas de guerras e conflitos em andamento a proteção internacional".

Só esta semana, a costa italiana registrou outras duas tentativas de desembarque. Na segunda-feira, 13, pessoas morreram no naufrágio perto da cidade de Scicli. Esta manhã, 117 imigrantes sírios foram salvos nas proximidades de Siracusa, na Sicília.

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