Uma delegação do “Comitê para a Paz e a Justiça em Kandhamal” pediu ao Presidente da Índia justiça para os cristãos do estado de Orissa
Da redação, com Rádio Vaticano
Uma delegação do “Comitê para a Paz e a Justiça em Kandhamal” que inclui padres, ativistas e sobreviventes da carnificina anticristã pediu ao Presidente da Índia justiça para os cristãos do distrito de Khandamal, do estado de Orissa, após os massacres anticristãos de 2008.
Segundo o Comitê, o Presidente recebeu a delegação e lhe assegurou seu apoio. As principais reivindicações feitas pela delegação são ligadas à falta de uma indenização adequada; à ausência de novas oportunidades de sustento, como o trabalho; ao fracasso do sistema de justiça penal; ao pedido para reabrir os casos que foram encerrados arbitrariamente.
Reivindicações
Os cristãos que tiveram que abandonar suas casas e terras, nota um comunicado do Comitê, querem retornar às suas aldeias e o governo do Estado de Orissa deveria facilitar o seu retorno.
O Comitê entregou ao Presidente um Memorando com os tópicos principais do caso. O texto pede “a adoção de medidas urgentes para garantir a paz no distrito de Kandhamal” e “justiça para os sobreviventes da violência”.
Traumas em todos os âmbitos
Há sete anos daqueles dias trágicos, “as vítimas de Kandhamal, que sofreram traumas psicológicos, ainda buscam justiça em todos os âmbitos, inclusive sobre questões jurídicas e socioeconômicas”.
O texto cita “inquéritos medíocres da polícia e intimidações de testemunhas” e pede a reabertura e a revisão dos processos conduzidos de modo superficial. Também recorda que “a violência anticristã foi projetada, dirigida e fomentada por grupos fundamentalistas hinduístas, amparados por alguns partidos políticos”, e convida a identificar os culpados e cúmplices que avalizaram a violência nos ambientes da política