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17/10

Terra Santa: Cardeal Pizzaballa convida a jejum e oração pela paz

Iniciativa de oração é mobilizada para a próxima terça-feira, 17 de outubro; cardeal frisa a necessidade de voltar o coração para Deus neste momento

Da Redação, com Vatican News

Cardeal convida para dia de jejum e oração pela paz na Terra Santa em 17 de outubro / Foto: Foto de Chris Anderson na Unsplash

Em meio aos conflitos que seguem na Terra Santa, o Patriarca Latino de Jerusalém, Cardeal Pierbattista Pizzaballa, em nome dos bispos locais, convida as paróquias e comunidades religiosas para um dia de jejum e oração pela paz e reconciliação no dia 17 de outubro. Os momentos de oração devem ser organizados com a adoração eucarística e a recitação do rosário.

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A mensagem do cardeal começa com uma citação do Novo Testamento: “Porque Deus não é um Deus de desordem, mas de paz” (1 Coríntios 14,33). Ele ressalta, no texto, a dor e consternação pelo que está acontecendo. “Fomos subitamente arremessados em um mar de violência sem precedentes. O ódio, que infelizmente já presenciamos por muito tempo, aumentará ainda mais, e a espiral de violência seguirá causando mais destruição”.

Voltar o coração para Deus

O convite do Patriarca de Jerusalém, mesmo quando “tudo parece falar de morte”, é voltar o coração para Deus Pai. “Neste momento de tristeza e consternação, não queremos permanecer impotentes. Não podemos permitir que a morte e seus malefícios sejam a única palavra que se ouve”.

Cardeal Pizzaballa reforça que só voltando o coração para Deus se poderá obter força e serenidade para viver este tempo. Assim, ele convida à iniciativa de oração.

“Pedimos que na terça-feira, 17 de outubro, todos façam um dia de jejum e abstinência, e de oração”. Os momentos de oração – explica – devem ser organizados com adoração eucarística e o rosário à Santíssima Virgem. “Provavelmente, em muitas partes de nossas dioceses, as circunstâncias não permitem grandes assembleias. Nas paróquias, nas comunidades religiosas, nas famílias, ainda será possível organizar momentos simples e sóbrios de oração comum”.

“É assim que todos nós nos unimos, apesar de tudo, e nos reunimos em oração para dar a Deus Pai nossa sede de paz, justiça e reconciliação”, conclui.

O conflito

Os conflitos eclodiram novamente no último sábado, 7, com o maior ataque do grupo radical islâmico Hamas a Israel em anos. Foi um ataque surpresa entre homens armados cruzando para Israel com foguetes disparados de Gaza, atingindo inclusive Jerusalém e a capital, Tel Aviv. Em resposta, Israel emitiu uma declaração oficial de guerra (“Operação Espadas de Ferro”).

No domingo, 8, o Papa Francisco fez um apelo pela paz após a oração do Angelus. O Pontífice destacou que terrorismo e guerra não levam a nenhuma solução. “Por favor, parem com os ataques e as armas! E se compreenda que o terrorismo e a guerra não levam a nenhuma solução, mas apenas à morte e ao sofrimento de muitas pessoas inocentes. A guerra é uma derrota: toda guerra é uma derrota! Rezemos pela paz em Israel e na Palestina”, disse na ocasião.

Na catequese da última quarta-feira, 11, Francisco repetiu o apelo de paz. “O Oriente Médio não precisa de guerra, mas de paz, uma paz construída sobre a justiça, o diálogo e a coragem da fraternidade”.

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