O furacão já destruiu árvores, inundou ruas, deixou milhares sem energia elétrica e tirou a vida de uma pessoa no Alabama
Da redação, com Reuters
O furacão Sally arrancou árvores, inundou ruas e cortou a energia de centenas de milhares de casas e empresas na quarta-feira, 16, trazendo o que o U.S. National Hurricane Center classificou como enchentes “históricas e catastróficas” à costa do Alabama-Flórida.
Em Elba, Alabama, o rio Pea ameaçou transbordar suas margens e as autoridades locais fizeram pedidos de evacuação. Acredita-se que a tempestade matou uma pessoa no Alabama.
Algumas partes da Costa do Golfo foram inundadas com mais de 46 cm de chuva nas 24 horas anteriores, com mais precipitação prevista conforme os ventos da tempestade diminuam, segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC).
A comunidade costeira de Pensacola, Flórida, sofreu inundações que chegaram a um metro e meio e as viagens foram interrompidas por conta das estradas e pontes danificadas. Mais de 500 mil casas e empresas em toda a área ficaram sem energia quando a tempestade derrubou imponentes carvalhos e arrancou cabos de energia dos postes.
Sally não é a tempestade mais poderosa que atingiu a Costa do Golfo estadunidense mais recentemente, mas seu ritmo glacial está se tornando uma característica regular das tempestades mortais, que muitos cientistas atribuem às mudanças climáticas.
O National Hurricane Center está monitorando quatro tempestades agora — Sally, Paulette, Teddy e Vicky, com outro sistema no sudoeste do Golfo do México que possivelmente se tornará uma depressão nos próximos dias.