Padre Olivier Maire foi assassinado na França por um refugiado ruandês
Da redação, com Vatican News
Flores deixadas no portão da Casa da congregação onde o padre residia./ Frédéric Pétry / Hans Lucas via Reuters Connect
As exéquias do Superior Provincial dos Missionários Monfortinos, padre Olivier Maire, assassinado na França na última segunda-feira, 9, por um refugiado ruandês, terão lugar nesta sexta-feira, 13 de agosto, na Basílica de Saint-Laurent-sur-Sèvre.
A cerimônia fúnebre – segundo informa a Diocese de Luçon – se realizará em forma privada, com a participação apenas de familiares, membros da Congregação dos Padres Monfortinos e de algumas autoridades. Os familiares aceitaram que as exéquias fossem transmitidas pela televisão católica Kto, para que os fiéis pudessem acompanhar espiritualmente o último adeus.
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Em homenagem ao sacerdote monfortino, será realizada na noite desta quinta-feira na Catedral de Luçon, uma vigília de oração transmitida ao vivo pela TV Kto, presidida pelo bispo local, Dom François Jacolin. Durante a vigília, que terá a duração de uma hora, serão meditados textos de São Luís Maria Grignion de Montfort, fundador da Companhia de Maria ou Missionários Monfortinos.
O bispo de Luçon pediu a todas as paróquias da diocese que tocassem os sinos, ao meio-dia desta sexta-feira, pela morte do sacerdote.
A morte do padre Olivier Maire, cujo assassinato foi perpetrado por um refugiado ruandês, responsável também pelo incêndio na Catedral de Nantes há um ano, suscitou grande comoção em toda a França.
Papa Francisco
Durante a Audiência Geral na quarta-feira, 11, o Papa Francisco uniu-se à dor da Igreja na França, expressando seu pesar à Comunidade Monfortina, aos seus familiares e a todos os católicos da França.
“Com grande dor, soube do homicídio do padre Olivier Maire. Dirijo minhas condolências à comunidade religiosa dos montfortinos de Saint-Laurent-sur-Sèvre, em Vendée, à sua família e a todos os católicos da França. Asseguro a vocês a minha participação e proximidade espiritual. A todos, minha bênção!”, disse o Papa.
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